Breno Dalla Zen1
19 de março de 2024
Neste texto2, apresentarei uma reflexão sobre a evolução do pensamento crítico acerca da observação dos costumes, a partir de um recorte bibliográfico protagonizado pelo filósofo genebrino Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) e pela socióloga inglesa Harriet Martineau (1802-1876).
Rousseau possui um papel bastante importante no que se refere à crítica dos relatos de viagens e no anseio pelo aprimoramento da prática da observação e descrição dos costumes de povos distantes. Apesar de não possuir uma obra específica sobre o assunto, desenvolveu importantes reflexões sobre o tema em seu Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de 1755, obra que muito contribuiu para o desenvolvimento das ciências humanas nos séculos seguintes.
Já Martineau, por sua vez, na obra Como observar: morais e costumes, de 1838, protagonizou uma empreitada de observação e descrição dos costumes como nenhum havia realizado antes. A obra, pouco difundida no meio acadêmico, se desempenha como uma espécie de manual, que se empenha em traçar possibilidades sobre o que é preciso para observar e descrever as maneiras do outro, e de como desempenhar esta função quando estamos a tratar de costumes relativos a povos distantes, sejam eles relativos à ocidentais ou não.
Responder a estas perguntas é, também, encontrar maneiras de considerar diferentes costumes sem dar margem a possíveis preconceitos e parcialidades, preocupação que já estava presente nos escritos de Rousseau, e que explicitarei nas linhas seguintes.
Rousseau e os relatos de viagens
Os relatos de viagens que aqui me refiro surgem a partir das grandes navegações do Século XVI. Por se tratarem de histórias contadas por homens popularmente reconhecidos como aventureiros, e que milagrosamente voltaram sãos e salvos para as terras europeias após viagens muito difíceis, rapidamente esta literatura se tornou bastante difundida no continente. Isso porque o público se interessava muito em conhecer os detalhes “pitorescos” das aventuras europeias no Novo Mundo, desde os frutos e animais desconhecidos, até os costumes daqueles que tomavam por “selvagens” ou “bárbaros”, povos vistos com estranheza e receio. “Civilizado”, nesta época, era um estágio atribuído unicamente ao povo europeu.
Os relatos de viagem compilavam informações sobre povos que viviam isolados em continentes distantes da civilização europeia, e não raramente tratavam o povo observado de forma inferiorizada e muitas vezes, jocosa. Pela notável popularidade desses escritos, não demorou até que pensadores fizessem críticas aos mesmos, propondo soluções para que a prática de observação e descrição dos costumes pudesse realmente contribuir para a formação de conhecimentos seguros sobre costumes tão distintos e tão distantes. Rousseau é um inegável protagonista na difusão desta perspectiva crítica.
Antes do advento da antropologia, da sociologia e da arqueologia como ciências autônomas, a observação e a descrição de costumes de povos distantes ou isolados era algo bastante difundido, sendo, inclusive, uma literatura bastante popular nos terrenos europeus desde a Renascença. Na primeira metade do século XIX, as ciências sociais estavam dando os primeiros passos para sua formação enquanto ciências autônomas. Sobretudo, ainda não haviam metodologias definidas que pudessem ditar formas de descrever os povos, as nações, seus costumes, suas formas de ser, seus aparatos políticos, o desenvolvimento e a expressão de suas morais. Essas noções metodológicas serão melhor desenvolvidas apenas no final do mesmo século, com a publicação de As regras do método sociológico de Émile Durkheim, em 1895, e no início do Século XX, com Os argonautas do Pacífico Ocidental, de Bronislaw Malinowski, publicação de 1922. Certamente há outras obras importantes para as questões de método, mas essas duas merecem ser citadas, pois objetivam justamente o esclarecimento de possíveis regras de observação, tanto na perspectiva sociológica quanto antropológica.
Entretanto, em 1838, foi Harriet Martineau (2021, p. 25) que escreveu, de maneira clara e direta: “os poderes da observação podem ser treinados”. Rousseau havia preconizado algo semelhante em seu Emílio (2014, p. 672): “tudo o que se faz com razão deve ter suas regras. Consideradas como parte da educação, as viagens devem ter as suas”. Não podemos ter certeza de que Martineau bebeu diretamente das provocações de Rousseau, mas é possível afirmar que o conjunto de afirmações de ambos os autores reserva inquestionável importância. Vejamos a explanação traçada por Martineau:
O observador de homens e costumes permanece tão necessitado de preparação intelectual quanto qualquer outro estudante. Isto não é, de fato, geralmente suposto, e uma multidão de viajantes age como se não fosse verdade. Do amplo número de turistas que anualmente navega de nossos portos, não existe provavelmente um que sonharia pretender fazer observações de qualquer assunto de pesquisa física, dos quais ele não entende nem mesmo os princípios. Se, sobre seu retorno do Mediterrâneo, o despreparado viajante fosse questionado sobre a geologia da Córsega, ou as construções públicas do Palermo, ele replicaria: “Oh, eu não posso contar-lhe nada sobre isso – eu nunca estudei geologia; eu não sei nada sobre arquitetura”. Mas poucos, ou nenhum, fazem a mesma confissão sobre a moral e os costumes da nação. Todo homem parece imaginar que ele pode entender os homens num relance; ele supõe que é suficiente estar entre eles para conhecer o que eles estão fazendo; ele pensa que olhos, ouvidos e memória são suficientes para as morais, embora eles não se qualificariam para observação botânica ou estatística; ele se pronuncia com confiança sobre os méritos e a condição social das nações entre as quais ele viajou; nenhum receio sempre o leva a dizer, “Eu posso dar a você poucas informações gerais sobre as pessoas que eu tenho visto; eu não estudei os princípios morais; eu não sou juiz de costumes nacionais” (MARTINEAU, 2021, p. 25).
Nesta célebre passagem, a autora chama atenção para uma questão que talvez estivesse latente até então: para que um viajante possa observar e descrever costumes, ele precisa, minimamente, se preparar para tal, como se prepara para o exercício de qualquer gênero das ciências e das artes. Martineau nos esclarece: observar é uma atividade técnica, que necessita de aprimoramentos; o observador precisa cuidar da “gradual expansão de seu conhecimento”, da “expansão de suas percepções”, da “maturidade de seus julgamentos” (MARTINEAU, 2021, p. 238).
No entanto, compreender os costumes alheios não é, de modo algum, uma tarefa simples. O que há por trás dos hábitos, morais e modos de vida de uma sociedade compreende uma série de objetos e funcionalidades que podem ser no mínimo confusos para aquele que os observa; o significado que reside por trás dos costumes estão emaranhados na vida ordinária dos sujeitos observados, ou seja, estão nas ações mais simples de cada indivíduo. Compreendê-los exige um regramento bastante específico, o que se trata de uma questão bastante complexa; não o fosse, teria sido mais fácil resolver os meandros metodológicos dos estudos em sociologia e antropologia que, até os presentes dias, ainda carregam desacordos.
No Século XVIII, os relatos de viagens eram textos muito populares: na França, regularmente esses textos eram publicados no periódico L’Histoire genérale des voyages, publicação que chegou até as mãos de diversos pensadores da época, entre eles, Jean-Jacques Rousseau, este, que desenvolve uma perspectiva crítica à sociedade europeia em sua obra. Para o autor, o homem moderno estaria repleto de vícios irrecuperáveis, entre eles, a vaidade. E é por meio dela que chegamos aos relatos de viagens: segundo Rousseu, a visão limitada dos viajantes prejudicava substancialmente seus relatos, que de forma alguma poderiam ser considerados como fontes seguras para se ler a respeito dos povos que ali eram descritos.
O autor observa que tais relatos eram geralmente escritos por homens que carregavam a observação dos costumes como tarefa secundária, parcialmente desinteressada: “os particulares podem ir e vir, mas parece que a filosofia não viaja […]. Pois há apenas quatro tipos de homens que fazem longas viagens: os marinheiros, os mercadores, os soldados e os missionários” (ROUSSEAU, 2020, p. 269). Sendo assim, era bastante comum que nativos fossem descritos como homens inferiores e imbecilizados. “Há uma grande diferença entre viajar para ver países e para ver povos. O primeiro objeto é sempre o dos curiosos; o outro é para eles apenas acessório. Deve ser exatamente o contrário para quem quer filosofar” (ROUSSEAU, 2014, p. 671). Rousseau sugere que se os filósofos se dedicassem a tal empreitada, esta produção textual teria condições completamente distintas:
Suponhamos um Montesquieu, um Buffon, um Diderot, um Condillac, ou homens dessa têmpera, realizando, com o intuito de instruir seus compatriotas, a mais importante de todas as viagens, a que deve ser feita com mais cuidado, observando e descrevendo, como ninguém, […] todas as regiões selvagens. Suponhamos que esses novos Hércules, ao regressarem dessas excursões memoráveis, escrevessem em seguida, com gosto, a história natural, moral e política do que tivessem visto: então, veríamos surgir de sua pena um mundo novo, e aprenderíamos a conhecer o nosso (ROUSSEAU, 2020, p. 271).
Rousseau, por sua vez, não procedeu a viagem alguma, apenas instigou. Mas a janela aberta pelo autor nos conecta diretamente ao ponto que pretendo chegar nesta breve investigação: o que confere capacidade a um viajante na prática descritiva dos costumes? O que o tornaria capaz de manter-se livre dos preconceitos que poderiam invadir sua escrita, e de pensamentos que tratam de maneira inferior o outro, simplesmente por não partilhar de uma mesma realidade e esclarecimento? Seria possível promulgar uma espécie de policiamento da prática de observação e descrição dos costumes, e criar regras que pudessem isentar tais descrições de nossos preconceitos?
É refletindo sobre essas problematizações que voltaremos à importante afirmação de Martineau: “os poderes de observação podem ser treinados” (MARTINEAU, 2021, p. 25). A ideia nos remete precisamente a Rousseau, que além de trazer provocações referentes à observação e descrição dos costumes, também havia afirmado a importância da criação de regras que pudessem ser seguidas por viajantes em seus relatos (ROUSSEAU, 2014, p. 672). A autora, por sua vez, não só dedicou sua vida a viajar, observar e descrever costumes, como também se dedicou a explanar sua metodologia, deixando sugestões muito preciosas para viajantes futuros, também para a prática das ciências sociais.
Martineau, por uma ciência descritiva dos costumes humanos
A inglesa Harriet Martineau, reconhecida por muitos estudiosos das ciências sociais como uma importante autora para o advento da sociologia, lançou em 1837 a obra Sociedade na América, análise e relato de suas observações sobre os costumes e a condição social nos Estados Unidos naquele ainda breve Século XIX. A autora era bastante lida na época, embora comumente não apareça entre os autores canônicos da sociologia.
Martineau é pioneira por ter posto em questão os esclarecimentos etnocêntricos que eram mantidos pelos intelectuais ocidentais, provocação que, antes dela, havia sido assumida por poucos. No entanto, mais que tecer meras provocações, a autora viajou até o continente americano e realizou observações sistemáticas, revelando que existiam incongruências entre o que falavam sobre a democracia americana, e o que de fato o povo estava a viver nos Estados Unidos.“Na Inglaterra a ideia de um cidadão americano é de um que está sempre falando de política, examinando, se movimentando sobre fazer prosélitos no exterior, enterrado em jornais em casa e apressado para votar nos dias de eleição” (MARTINEAU, 2022, p. 130). Martineau observa, na sequência deste parágrafo extraído de Sociedade na América, que é falaciosa a ideia de que os cidadão americanos realmente eram afoitos pela ação política; muito pelo contrário, parte deles relutavam em votar, desacreditando que tal ação poderia fazer diferença em suas vidas. De modo geral, Martineau encontrou uma sociedade bem mais apática do que costumava ser descrita a partir do Velho Mundo.
Autores que tiveram a pretensão de organizar esta prática antes de Martineau, como o próprio Rousseau, apenas exerceram críticas pontuais; a autora, por sua vez, sistematizou aquilo que tinha a observar (e como deveria o fazer). A consolidação de seus intuitos metodológicos estão na obra publicada em 1838, Como observar: morais e costumes, provavelmente o mais completo guia de observação e descrição publicado em sua época, preocupado justamente com o rigor do viajante que carregasse consigo pretensões para esta prática de observação e descrição.
Enquanto viajantes generalizam sobre morais e maneiras tão precipitadamente quanto eles fazem, provavelmente será impossível estabelecer uma convicção geral de que nenhuma nação civilizada é melhor ou pior determinável do que alguma outra sobre este lado bárbaro, o campo inteiro de morais será tomado dentro da visão. Enquanto os viajantes continuam a negligenciar os significados seguros da generalização, os quais estão ao alcance de todos, e constroem teorias sobre as manifestações das mentes individuais, existe pouca esperança de inspirar homens com aquele espírito da imparcialidade, deferência mútua, e amor, os quais são os melhores iluminadores dos olhos e retificadores do entendimento (MARTINEAU, 2021, p. 30).
Aqui fica bastante evidente que as generalizações compostas pelos viajantes, desqualificados para a função, carregam consigo o poder de promulgar noções distorcidas a respeito dos costumes observados, o que inclui também a generalização de comportamentos que podem pertencer a indivíduos isolados, e que não necessariamente deveriam representar uma nação ou um povo. Em uma palavra, podemos dizer que Martineau busca outorgar certas regras que providenciem um supervisionamento do observador em relação a suas descrições acerca de costumes.
A perspectiva a ser superada é justamente o etnocentrismo, problema também enfrentado por Rousseau em suas críticas aos relatos de viagens. Neste viés percebemos que o ideário de Martineau e Rousseau parte de um mesmo lugar, uma vez que ambos precisam combater o erro cíclico daqueles que descrevem costumes sem possuir aptidão para tal. Ora, se o viajante vai descrever os povos sem distanciar o próprio olhar, seus relatos serão puro desserviço; a visão de mundo que é compartilhada por outros povos será deturpada, e só nos restará vê-los a partir dos olhos do preconceito, este véu limitador que só a verdadeira filosofia poderia combater. Martineau, por sua vez, é bastante perspicaz ao listar, entre as condições básicas para se observar as morais e costumes, a visão filosófica.
Primeiramente, para que pudéssemos galgar generalizações seguras, que realmente digam a respeito de um povo enquanto tal, Martineau propõe certas premissas, primordiais para a observação, divididas em três categorias: a) requisitos filosóficos (2021, p. 33), b) requisitos morais (Idem, p. 59) e c) requisitos mecânicos (Ibidem, p. 71).
Os primeiros, requisitos filosóficos, dizem respeito a um regramento que possa proceder corretamente quanto às limitações da liberdade de julgamento: o observador precisa se basear em uma compreensão ativa, e a partir dela intermediar os fatos individuais, criando, assim, condições seguras para a composição de generalizações, estas, que não representem possíveis deformidades dos fenômenos observados, e que possam realmente constituir em elos seguros entre o geral e o específico.
Quanto aos requisitos morais, estes dizem a respeito à intolerância que deve ser evitada pelo observador, uma vez que “todo preconceito, toda perversão moral, ofusca ou distorce o que quer que os olhos observam” (MARTINEAU, 2021, p. 61); trata-se, mais uma vez, de uma orientação que pode inspirar o viajante a despir-se de esclarecimentos viciados e parciais que possam deturpar descrições comportamentais de um povo observado.
Quanto aos requisitos mecânicos, trata-se da proximidade que o observador pode galgar com seus interlocutores: “alguma familiaridade deve ser alcançada antes que qualquer outra coisa possa ser feita”. A coleta de informações presume que o observador possa realizar conversações com o povo observado e, para esta atividade, deverá se deslocar de um local para outro. Na sugestão dada por Martineau, deve-se evitar a todo custo qualquer amostra de imponência ou acanhamento; o comportamento do observador irá, portanto, influenciar completamente a qualidade de seus relatos, pois modificará a informação coletada de cada indivíduo que conversar – e para tal, obviamente, é necessário uma “auto entrega para uma língua estrangeira” (MARTINEAU, 2021, p. 78), justamente para que haja entendimento entre observador e observado.
Considerações finais
Tratei, nas seções precedentes, de relacionar alguns pontos do pensamento de Jean-Jacques Rousseau e Harriet Martineau no que se refere aos relatos de viagens, seus problemas de análise e de conteúdo em relação aos costumes, e que caminhos eles deveriam tomar. Como foi possível identificar, Rousseau se demonstra um crítico voraz dos relatos de viagens, afirmando uma insuficiência de informações e a falta de critério dos viajantes em sua composição. Entre suas críticas, está a sugestão para que pensadores sérios pudessem tomar a posse de tais narrativas, para que elas pudessem garantir a legitimidade que mereceriam. Martineau, por sua vez, dá um passo além: não só se dispõe a uma análise crítica da prática de observação e descrição, como também vai a campo, se dedica a analisar as morais e costumes da sociedade estadunidense e, por fim, propõe um método de estudo.
Martineau parece ter seguido a provocação de Rousseau, que via como necessária a participação de filósofos e pensadores na execução desta prática, bastante problemática desde o início do processo de colonização das Américas e da expansão dos territórios europeus – o qual, devemos observar, pouquíssimos pensadores ousaram problematizar, ao menos até o final do Século XVIII. A verdade é que Martineau se desenvolve como a pensadora que o próprio Rousseau provavelmente gostaria de ter lido, e dispõe em seu método os recursos mais importantes para a filosofia: a pergunta, a curiosidade, e a simpatia pelo objeto investigado. Com isso, a autora prova-se não apenas uma pioneira da sociologia, detentora de um arrojado método para as ciências sociais, como também uma autora que desenvolveu textos muito preciosos para a filosofia.
Ao concluir esta breve exposição, ainda longe de esgotar o assunto abordado, acredito que as aproximações sugeridas a partir do recorte bibliográfico da obra de Rousseau e de Martineau trazem contribuições efetivas para a pesquisa acadêmica, e também podem inspirar investigações futuras. A problematização dos relatos de viagens e a instauração de um método para a observação e a descrição dos costumes humanos repousam, sem dúvida, entre as mais profundas raízes das ciências sociais – sobretudo porque tais empreitadas também nos ajudam a ressignificar o olhar a respeito do outro, e a problemática perspectiva desenvolvida pelo Ocidente desde o advento da modernidade, carregada por intolerância, preconceito e violência.
* Este texto não representa necessariamente a opinião do Boletim Lua Nova ou do CEDEC.
Referências bibliográficas
MARTINEAU, H. Como observar: morais e costumes. Governador Valadares: Fernanda Henrique Cupertino Alcântara, 2021.
______. Sociedade na América: volume 1 – política. Governador Valadares: Fernanda Henrique Cupertino Alcântara, 2022.
MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental. In: Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1974.
ROUSSEAU, J.J. Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. In: Rousseau – Escritos sobre a política e as artes. São Paulo: UBU Editora/Editora UNB, 2020.
______. Emílio ou da educação. São Paulo: Martins Fontes, 2014.
1Mestre em Filosofia pela UCS – Universidade de Caxias do Sul. Membro do GEPI Rousseau UFMA – Grupo de Estudo e Pesquisa Interdisciplinar Jean-Jacques Rousseau da Universidade Federal do Maranhão. E-mail: bbdzen@ucs.br
2 O presente texto se trata de uma versão reduzida do artigo originalmente publicado pela revista CSOnline, da UFJF – Universidade Federal de Juiz de Fora. O mesmo pode ser acessado neste link: https://periodicos.ufjf.br/index.php/csonline/article/view/40178
Referência imagética: Wikimedia Commons, retrato de Harriet Martineau. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Harriet_martineau_portrait.jpg>. Acesso em 16 fev 2024.