From reinvention to reproduction of civic activism: Portugal’s anti-austerity social movements on Facebook
Por João Carlos de Sousa. Portugal’s socio-political landscape in the early 2010s was characterized by the aftermath of the 2008 financial crisis and the widespread use of digital social networks. The period saw unprecedented civic mobilization, resembling international movements such as the Indignados in Spain and Occupy in the USA. In Portugal, movements like “Geração à Rasca” and “Que se Lixe a Troika” reflected a significant period of social conflict, primarily opposing austerity measures.
Política Subnacional na América Latina: um relato do II Seminário Internacional da REPSAL
Por Juliana Aparecida Sousa Carvalho. O II Seminário de Política Subnacional na América Latina foi realizado nos dias 23 e 24 de novembro de 2023, na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Organizado pela Rede de Estudos de Política Subnacional na América Latina (REPSAL) e pelo Núcleo de Estudos sobre Política Local (NEPOL), vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais do Instituto de Ciências Humanas da UFJF, o seminário foi financiado pela CAPES e pela Fapemig[2], e teve como objetivo difundir as pesquisas dos membros da rede e demais interessados/as no estudo da política subnacional e gerar um espaço para o intercâmbio de ideias. Assim, contou com participantes de dez países – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Paraguai, Peru, México e Uruguai.
Raymond Aron recusou panaceia de livre mercado e buscou liberalismo político
Por Felipe Freller. Em 17 de outubro de 1983, morria o filósofo e sociólogo francês Raymond Aron (1905-1983), um dos principais pensadores liberais do século 20. Quarenta anos depois, sua obra permanece importante para a teoria política, a filosofia da história, a sociologia e a teoria das relações internacionais, mas seu nome parece, estranhamente, distante dos principais movimentos intelectuais e políticos que reivindicam o liberalismo. Algo a se lamentar e a se buscar compreender.
Rua das Mulheres-Mãe
Por Lucas Gabriel F. Costa. Esse conto teve sua primeira versão escrita como uma atividade da disciplina “Tópicos Avançados: Trabalho e Sociedade” que cursei no mestrado em Sociologia na Universidade Federal de Goiás, em 2021. Motivado pela oportuna e feliz notícia sobre o tema da redação do ENEM de 2023, “Desafios para o Enfrentamento da Invisibilidade do Trabalho de Cuidado Realizado pela Mulher no Brasil”, busquei revisar e ampliar umas das poucas incursões criativas que a faculdade me permitiu fazer sentado na cadeira de “aprendiz de cientista”.
O voo do tucano: 35 anos do PSDB
Por Soraia Marcelino Vieira. O PSDB despontou como um dos principais partidos políticos brasileiros. O partido, criado em 1988, já elegeu representantes em todos os cargos do Executivo e do Legislativo, destacando-se por eleger por duas vezes consecutivas o presidente da República, um dos quatro partidos a alcançar o cargo por meio de eleições diretas após a ditadura civil-militar e um dos dois partidos que conseguiu reeleger o presidente.
Evangélicos, teologia do domínio e voto nas eleições de 2022
Por Helcimara Telles e Horrana Grieg S. Oliveira. O Brasil, ao longo dos últimos anos, tem sofrido uma transformação demográfica que levou à expansão dos grupos e da fé da evangélica entre a população. Os católicos, entre os anos de 1970 até 2010, sofreram uma redução de 27,2 pontos percentuais (p.p). Estima-se que, em 2030, os católicos e evangélicos latu senso (evangélicos de missão, evangélicos de origem pentecostal e evangélicos não determinados) terão participações próximas na sociedade, representando 39,8% e 38% respectivamente na população brasileira .
Gastos de campanha e êxito eleitoral nas eleições de 2016 e 2020 em um estado na região Nordeste
Por Alan Rangel Barbosa e Maria Teresa Miceli Kerbauy. Este trabalho foi inicialmente apresentado no 27° Congresso Internacional de Ciência Política (IPSA), realizado em Buenos Aires e faz parte do pós-doutorado que está sendo realizado no Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais/UNESP/Campus de Araraquara. O objetivo é investigar a relação entre financiamento de campanha e sucesso eleitoral na Bahia, nas eleições municipais de 2016 e 2020.
O Brasil na presidência do G20 Financeiro: agendas, dinâmicas e desafios
Por Jefferson Estevo e Alina Ribeiro. O Brasil assumiu a presidência do G20 Financeiro em primeiro de dezembro de 2023 com o lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”. Criado em 1999, o grupo é formado pelas dezenove maiores economias do mundo mais a União Europeia. Na Cúpula do Grupo, realizada em outubro de 2022 em Nova Déli (Índia), os 55 países da União Africana passaram a integrá-lo. O Brasil definiu como pilares da sua presidência três eixos: a luta contra a pobreza e a fome, o enfrentamento das mudanças climáticas e a reforma da governança global. Estão previstas cem reuniões oficiais, sendo vinte delas ministeriais e outras cinquenta de alto nível, além de eventos paralelos. Todo esse trabalho culminará na 19ª Cúpula de Chefes de Estado e governo do G20 (Brasil, 2023a), em novembro de 2024 no Rio de Janeiro.
A terceira margem das instituições: uma genealogia da “população em situação de rua”
Por Giovanna Olinda. Terminologia em voga atualmente para se referir às pessoas que fazem da rua sua morada, a expressão “população em situação de rua” não surgiu do nada. Seu nascimento e sua maior utilização são acontecimentos recentes e sua aceitabilidade ainda está em debate. Há quem a negue, há quem a afirme e há quem jogue com ela. Para além dessas utilizações e disputas recentes, existe um precedente histórico-conceitual sobre essas figuras urbanas que se faz objeto primordial do estudo aqui resumido.
O Boletim Lua Nova em 2023: uma breve retrospectiva
Equipe Boletim Lua Nova. Com a proximidade do fim do ano, a Equipe do Boletim Lua Nova traz uma retrospectiva de suas atividades ao longo de 2023, destacando apenas uma pequena amostra da riqueza de contribuições que recebemos este ano. Desejamos a todas(os) boas festas e um feliz 2024, e que juntas(os) continuemos a pensar a democracia!