China, PT e o socialismo

Por Pedro Giovannetti Moura. É a partir da resolução da disputa interna do Partido Comunista da China (PCCh) após a morte de Mao Zedong, em 1976, com o apontamento de Deng Xiaoping como seu sucessor e principal liderança da República Popular da China (RPC), que é possível demarcar um conjunto de transformações econômicas significativas no país – como fiz em artigo recentemente publicado na Revista Princípios, “Deng Xiaoping na Vila Euclides. As reformas chinesas de 1978 e o Partido dos Trabalhadores”. Nele, argumento que tais reformas representam um impacto, simultaneamente, no desenvolvimento chinês, na geopolítica global e na própria trajetória do pensamento socialista mundial.

A relevância da América Latina na administração Trump: discurso e realidade

Por Luis Fernando Ayerbe
No ensaio intervencionista trumpiano, contrapontos entre discurso e realidade demarcam os alcances das relações com a América Latina. Retóricas inflamadas em tons de Guerra Fria pretendem erigir inimigos e ameaças, sem a correspondente disposição de recursos para o exercício da política externa, que se pretende compensar com a convocação de aliados dispostos a assumir os custos de incerto protagonismo.

Os 30 anos do massacre da Praça da Paz Celestial e o novo ativismo político na China

Por Maurício Santoro
Há 30 anos, ocorreu o massacre da Praça da Paz Celestial em Pequim, no qual o governo da China desmantelou com tanques de guerra o maior movimento de protesto da história contemporânea do país. Os números de mortos são incertos, mas estima-se que tenham sido em torno de 3 mil, seguidos de uma onda de repressão política que encarcerou dezenas de milhares de pessoas.