Nota sobre o nascimento da Teoria Política

Por Ronaldo Tadeu de Souza
Já se disse que a filosofia nasceu no mundo grego antigo, particularmente em Atenas. No belo ensaio que escreveu acerca das origens do pensamento humano na Grécia, Jean-Pierre Vernant argumenta: foi na fresta aberta pela queda da realeza micênica e a irrupção da polis entre os séculos VIII e VI (A.C.) que ocorreu o nascimento de uma modalidade peculiar de compreender a nossa existência.

A Ciência Política brasileira também odeia os povos indígenas?

Por Leonardo Barros
No fim de 2016, o cientista político professor da universidade de Wisconsin-Milwalkee, Kennan Ferguson, publicou um artigo na revista da American Political Science Association com o título provocativo “ Why does Political Science hate American Indians?” (“Por que a Ciência Política odeia os índios norte-americanos?”, em tradução livre).

Resenha de Tese – A atuação das empresas de televisão como grupo de interesse: estratégias e táticas de pressão no caso da política de classificação indicativa

A tese buscou compreender como as empresas de televisão mobilizaram seus recursos políticos na defesa de seus próprios interesses no caso da definição da política de classificação indicativa para programas de TV, entre 1990 e 2007, com o objetivo de compor um quadro mais acurado da atuação dessas empresas como grupo de interesse e das relações entre comunicação e política.

Resenha de: SANTOS, W. G. A democracia impedida: o Brasil no século XXI. Rio de Janeiro: FGV, 2017.

Por Diarlison Costa
“Quais são as características genéricas do ‘golpe parlamentar’? Quais os protocolos de execução e as condições que favorecem o êxito da manobra? Quais são as continuidades e diferenças entre o momento antecedente e o desdobramento posterior do golpe parlamentar?” Essas perguntas centrais de Wanderley Guilherme dos Santos constituem o cerne de seu livro A democracia impedida: o Brasil no século XXI, publicado pela editora da Fundação Getúlio Vargas, em 2017

Resenha de: LINDGREN-ALVES, José Augusto. É preciso salvar os direitos humanos. São Paulo: Perspectiva, 2018.

Por Carla Vreche
O atual cenário político internacional é bastante diverso daquele dos anos 1990 e início do século XXI, no qual os direitos humanos eram tidos como tema de importância global. Sem dúvidas, algo está mudando desde então. Com discursos que contestam a relevância desses direitos, o crescimento da direita populista e a narrativa do “cidadão de bem” são marcas expressivas de nosso tempo. Intrinsecamente relacionados, esses eventos dão base ao apelo feito por José Augusto Lindgren Alves: É Preciso Salvar os Direitos Humanos!