Nós, os(as) desenvolvimentistas: homenagem à professora Maria da Conceição Tavares

Por Johnny Daniel M. Nogueira. O pensamento crítico e desenvolvimentista brasileiro e mundial perdeu, no dia 08 do mês de junho, uma de suas mentes mais brilhantes e criativas. Maria da Conceição Tavares é um nome que ressoa com força e respeito na academia e nos debates econômicos. Nós, sociólogos, cientistas políticos e, sobretudo, economistas, possuímos uma dívida imensurável com a sua contribuição ao pensamento e à produção acadêmica. Sua trajetória intelectual e profissional é testemunho de um compromisso inabalável com o desenvolvimento econômico do país e com a formação de gerações de economistas que carregam, ainda hoje, o ideal desenvolvimentista.  Sua formação sólida em matemática e sua capacidade analítica a levaram a desenvolver um pensamento econômico robusto, que combinava rigor teórico com um profundo entendimento das realidades sociais e econômicas brasileiras.

Transformações político-econômicas e políticas públicas para mulheres na perspectiva da Feminização da Pobreza no Brasil (1995-2015)

Por Taís Dias de Moraes. As mulheres vêm, ao longo do tempo, se tornando mais pobres do que os homens. Por essa razão, os domicílios chefiados por mulheres representam o principal objeto de estudo a respeito desse fenômeno, por serem os mais pobres e por estarem aumentando em número ao longo dos anos. Nesse sentido, o artigo “Transformações político-econômicas e políticas públicas para mulheres na perspectiva da Feminização da Pobreza no Brasil (1995-2015)” busca trazer uma análise condições socioeconômicas desses domicílios de forma como forma de compreender tal fenômeno conhecido como Feminização da Pobreza – termo primeiramente usado por Diana Pearce, em 1978 –, a partir do entendimento de que este se dá como consequência de uma série de características próprias às mulheres e sua inserção no mercado de trabalho.