Os Efeitos Perversos da Inteligência Artificial: A Democracia, o Estado de Direito e a Distribuição de Desigualdades e Poder no Mundo

Por Wanda Capeller, João Pedroso e Andreia Santos. O impacto das novas tecnologias e a conformação do mundo atual à disrupção tecnológica, principalmente, promovida pelos avanços na Inteligência Artificial (IA) tem promovido transformações que se refletem tanto em oportunidades, como em novos riscos. A IA expandiu-se rapidamente e conceptualmente tem sido usada de muitas formas diferentes, destacando um processo profundamente interpretativo e político no estabelecimento dos seus limites (cf. JOYCE et al., 2021). Segundo a definição do Parlamento Europeu (2023), a IA pode ser definida como: “a habilidade de uma máquina exibir capacidades semelhantes às humanas (…) [e] lidem com o que percebem, resolvam problemas e ajam para alcançar um objetivo específico (…), analisando os efeitos de ações anteriores e trabalhando de forma autónoma (…)”.

Ética e Inteligência Artificial: migração

Por Lutiana Barbosa e Gustavo Macedo. Neste segundo artigo da série sobre Ética & Inteligência Artificial do Boletim Lua Nova, discutiremos o potencial do uso de tecnologias de Inteligência Artificial (IA) aplicadas a situações como essa observada na Ucrânia no início de 2022. Daremos continuidade ao emprego das perspectivas deontológica e utilitarista para pensar os prós e contras do uso de inteligência artificial no contexto migratório.

Ética e Inteligência Artificial: robôs assassinos

Por Lutiana Barbosa e Gustavo Macedo. O uso crescente de IA para fins bélicos, migratórios e comerciais são objeto de uma série de três artigos nos quais abordamos desafios práticos do cotidiano gerados pela IA. Neste, refletimos sobre perguntas como: Uma máquina deve ter autonomia para decidir se usará da violência para matar ou ferir um ser humano? Nos textos vindouros, questionaremos: Deve-se confiar no julgamento de uma inteligência artificial sobre quem tem o direito ou não de entrar em um país? E, para fins de reparação de uma cobrança indevida, é possível dizer que uma máquina agiu de má-fé?