From reinvention to reproduction of civic activism: Portugal’s anti-austerity social movements on Facebook

Por João Carlos de Sousa. Portugal’s socio-political landscape in the early 2010s was characterized by the aftermath of the 2008 financial crisis and the widespread use of digital social networks. The period saw unprecedented civic mobilization, resembling international movements such as the Indignados in Spain and Occupy in the USA. In Portugal, movements like “Geração à Rasca” and “Que se Lixe a Troika” reflected a significant period of social conflict, primarily opposing austerity measures.

A antipolítica em junho de 2013: uma pequena minoria de vândalos

Por Acácio Augusto. Convencionou-se dizer, desde um ponto de vista sociológico, que as manifestações de rua naqueles dias e a sequência de atos que explodiram em todo país não foram como um raio em céu azul. Comumente busca-se expor uma compreensão verificável de que aquelas manifestações não surgiram sem prévia mobilização e que tiveram, de certa forma, um cenário político-social favorável, embora a dimensão dos atos tenha sido imprevisível e seus efeitos inesperados. Esta chave de análise interessa a identificação dos chamados “atores políticos e sociais” para derivar seus efeitos institucionais e os desdobramentos de suas ações para a política de representação.

Na pandemia movimentos sociais mostram sua força e competência

Por Paolo Colosso
Nos tempos pré-COVID, ações coletivas pautadas pela cooperação e solidariedade eram vistas como elementos residuais da vida social marcada pelos parâmetros liberais de conduta.  Mas o trauma coletivo gerado pela pandemia tem sido um choque que suspende os nexos sedimentados. Nesse estado de emergência vem à tona, ao mesmo tempo, o que produzimos de melhor e de pior em termos civilizatórios.