O G20 Sob a Presidência Brasileira: Governança Global e a Crise Climática
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Por Carlos Siqueira e Edir Veiga. A próxima Cúpula do G20 Financeiro que será realizada nos dias 18 e 19 de novembro de 2024 no Rio de Janeiro (Brasil) terá como foco três temas: combate à fome e pobreza, mudanças climáticas e reforma da governança global. O governo Lula tende a utilizar a Cúpula para projetar a sua política externa. Desses três temas, o ambiental é o que tem recebido mais destaque internacional no terceiro mandato do presidente Lula. O Brasil assumiu a presidência do G20 compreendendo não só a dinâmica entre atores globais, mas também como uma oportunidade no exercício dessa presidência, influenciar o comportamento dos atores estatais a partir de uma das principais pautas na atualidade: a agenda ambiental com foco na crise climática, uma vez que é indiscutível sua liderança nesta temática.
Rezingas de baldado
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Por Andrei Koerner. O presidente Jair Bolsonaro levou 45 horas para se manifestar sobre o resultado da eleição presidencial e, quando o fez, não reconheceu a derrota, enaltecendo, pelo contrário, os manifestantes que já bloqueavam as rodovias e se manifestavam em frente a quartéis e outros locais públicos contestando o resultado da eleição e reivindicando uma intervenção militar. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proclamara os resultados poucas horas depois do fechamento das urnas e a correção do pleito fora reconhecida por autoridades políticas nacionais e estrangeiras, dirigentes partidários e outros atores políticos e sociais.
“Atividade parlamentar no subsistema do Bolsa Família”: mais uma contribuição da Ciência Política que avança para além da “chapa-branca” nos estudos de transferência de renda
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Por Pedro Aluízio R. Leão. São dignos de nota os esforços dos (as) pesquisadores (as) do campo de Ciência Política para superar as produções tecnicistas, que se tornaram a marca registrada do Banco Mundial, sobre os programas de transferência de renda [cash transfer programs]. Esses relatórios e policy papers oriundos principalmente das instituições de Bretton Woods formaram um corpo teórico que ajudou a disseminar por todo o Atlântico Sul um formato específico de política pública, baseado na transferência monetária condicionada a famílias pobres e extremamente pobres.
Resenha de: ABRANCHES, Sérgio. Presidencialismo de coalizão: raízes e evolução do modelo político brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
Por Raul Wesley Leal Bonfim
Em 1988, o cientista político Sérgio Abranches, no artigo intitulado “Presidencialismo de Coalizão: O Dilema Institucional Brasileiro (1988)”, publicado na revista Dados, formulou pela primeira vez o termo “presidencialismo de coalizão” para caracterizar o desenho institucional do sistema político brasileiro. A principal peculiaridade desse modelo, que combinava sistema proporcional, multipartidarismo e presidencialismo, estaria na organização do Executivo com base em grandes coalizões.
Censo Demográfico: mais de um século de contribuições à sociedade brasileira
Por Paulo Jannuzzi
O Brasil seria diferente do que é hoje se não fossem as informações produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com todas as iniquidades sociais que ainda persistem no país, o quadro seria seguramente muito pior sem informações estatísticas levantadas há mais de 80 anos ou quase 150 anos, se forem considerados os esforços nesse sentido ao final do Império.