Política social, Bolsonaro e as eleições de 2022

Por Sergio Simoni Junior. Ainda que em 2022 participaremos da nona eleição presidencial pós-Constituição de 1988, número esse que é mais que o dobro da primeira experiência democrática em 1946-1964, o Brasil é um dos casos mais importantes da nova (ou renovada) e famosa seção editorial conhecida como “crises da democracia”. Na última disputa, a eleição de um político defensor da ditadura militar, autor de diversas frases racistas, misóginas, homofóbicas, sem estrutura partidária e nenhuma relevância nos debates sobre os grandes temas nacionais, tenderia a colocar uma das maiores democracias do mundo em retrocesso, como confirmado, por exemplo, pelo relatório de 2021 do V-DEM.