Para transver o mundo é necessário força e coragem
Por Munyque Lorany R. dos Santos. O direito à vida é o principal direito humano. Um Estado que não zela pela vida de seus cidadãos e cidadãs não pode ser considerado um Estado democrático. A vida deve ser o primeiro direito garantido para que possamos exercer os demais, e o Estado precisa garantir esse direito, isto é, ser favorável ao desenvolvimento do ser. O direito à saúde também é direito à vida, e o direito ao trabalho é o que garante o sobreviver. No entanto, sabemos que lamentavelmente esse direito tem sido negado cotidianamente aos mais vulneráveis, dentre elas a comunidade transvestigêneres . Essa é a realidade que o livro “Transver o mundo: existências e (re)existências de travestis e pessoas trans no 1º mapeamento de pessoas trans no município de São Paulo” objetivou elucidar, bem como trazer contribuições em termos de políticas públicas e direitos humanos.