Grande Estratégia e Potências Médias no Pós Guerra Fria: Um estudo exploratório sobre o Brasil

Famoso nas linhas traçadas por “X”, pseudônimo de George F. Kennan, em artigo publicado na revista Foreign Affairs, de 1947, que apresentou a “contenção”, a mais bem sucedida grande estratégia adotada, no caso, pelos EUA contra a URSS, o conceito de Grande Estratégia (GE) é uma categoria tradicionalmente aplicada às Grandes Potências (Kennedy, 1991; Posen, Ross, 1997; Taliaferro et all, 2013; Brands, 2014; Martel, 2015; Milevski, 2016; Silove, 2017; Gaddis, 2018; Lissner, 2018). A razão para não se considerar que potências menores desenvolvem grande estratégia inclui a falta de condições de implementar seus objetivos de longo prazo, a dependência destes países na segurança fornecida pelas grandes potências e a natureza das alianças estabelecidas entre ambas.

Racismo a Brasileira, a Questão do Pardo e a Reconstrução do Movimento Negro

Entrevista com a Historiadora Ynaê Lopes dos Santos – Professora do Departamento de História da UFF-Universidade Federal Fluminense. Autora das obras Racismo brasileiro: uma história da formação do país (Ed. Todavia) e Irmãs do Atlântico: escravidão e espaço urbano no Rio de Janeiro e em Havana (1763-1843) (ed. Civilização Brasileira).

Conexão RJ-EUA: Engrenagem do Controle Global de Drogas

Paulo J. R. Pereira1 Priscila Villela2 7 de novembro de 2025 Em parceria com o Observatório Político dos Estados Unidos (OPEU), o Boletim Lua Nova republica a análise das similaridades entre Rio de Janeiro e Estados Unidos sobre o controle de drogas. O texto foi originalmente publicado em 30 de outubro de 2025, no site […]

Belén: A Story of Epistemic Resistance Comes to the Screen

Romina Rekers1 5 de novembro de 2025 *** Este escrito compõe a Série Especial do Boletim Lua Nova, em conjunto com pesquisadores e pesquisadoras vinculados à rede internacional Justice in the XXI Century: A Perspective from Latin America (JUSTLA). O projeto, coordenado pela Universidade de Catania (Itália) e financiado pela União Europeia no âmbito da […]

“Venezuela Não É Narcoestado, Mas Trump Trabalha Sem Provas”, Afirma Docente

Por Tatiana Carlotti. A escalada das tensões entre os Estados Unidos e a Venezuela culminou com o envio de destacamentos militares norte-americanos nos mares caribenhos. A movimentação iniciada no dia 26 de agosto é justificada pela Casa Branca como parte de sua política ao combate ao narcotráfico. Para a professora de Relações Internacionais da Unifesp Carolina Pedroso, “não existe nenhuma prova” de que a Venezuela tenha se transformado em um narcoestado. Porém, Donald Trump “não precisa trabalhar com provas, assim como as acusações que ele faz contra o Brasil”.

Abstenção Eleitoral e a Vitória da Direita Libertária na Argentina

Retrato oficial do Presidente Javier Milei. Disponível em: https://commons.wikimedia.org/w/index.php?search=javier+milei&title=Special%3AMediaSearch&type=image

Marcia Ribeiro Dias1 30 de outubro de 2025 Introdução As eleições legislativas de outubro de 2025 na Argentina surpreenderam analistas da comunicação e do mundo político. Embora algumas pesquisas de opinião já previssem uma vitória para o partido do presidente Javier Milei, A Liberdade Avança, esperava-se que a disputa fosse acirrada com os peronistas.. Entretanto, […]

Apresentação dos Cadernos Cedec, número 140: Colonialidade, Racialidade, Punição e Reparação nas Américas (Séculos XIX-XXI)

Por Alessandra Teixeia, Andrei Koerner e Raissa Ventura. O Colóquio Internacional Colonialidade, Racialidade, Punição e Reparação nas Américas (Séculos XIX-XXI), realizado de 26 a 29 de novembro de 2024, com financiamento do Instituto Beja, no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), propôs-se a examinar os modos pelos quais os sistemas punitivos foram moldados por experiências coloniais e hierarquias raciais, traçando um arco que conecta o passado escravista às práticas contemporâneas de punição, vigilância e encarceramento.[4] Além disso, investigou estratégias insurgentes, proposições transformadoras e soluções reparatórias para as violências cometidas pelo aparato legal e penal do Estado.