Mariele Troiano1
Pedro Henrique Vasques2
Andrei Koerner3
4 de novembro de 2025
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Publicamos, no Boletim Lua Nova, o texto de apresentação do volume 141 dos Cadernos Cedec.
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Este número dos Cadernos Cedec traz artigos sobre projetos de pesquisa e intervenção no campo das políticas de memória, democracia e direitos humanos no Brasil. São eles: “Núcleo de Pesquisa sobre Políticas de Memória: uma trincheira (acadêmica) contra o esquecimento e o negacionismo”, de Carlos Artur Gallo; “Um sonho adiado? Os desafios para a instalação do Museu da Democracia em Curitiba”, de Kelen Vanzin; “O Acervo Digital Cedec Ceipoc: objetivos, resultados e impactos”, de Celly Cook Inatomi, Pedro Henrique Vasques, Andrei Koerner e “Democracia e Trabalho no Brasil em tempos neoliberais”, de Lígia Barros de Freitas, Karen Artur e Jean Filipe Ramos.
Os três primeiros são desdobramentos das contribuições dos/as participantes da Mesa Redonda “Implicados pelas crises do tempo presente: pesquisa e ação sobre memória em momentos de inflexão política”, que ocorreu durante o 48° Encontro Anual da Associação Nacional de Pós Graduação em Ciências Sociais (Anpocs), na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em outubro de 2024. A mesa coordenada por Mariele Troiano, do Departamento de Ciências Sociais da Universidade Federal Fluminense (UFF), teve como expositores: 1) Carlos Arthur Gallo, professor no Departamento de Sociologia e Política (DESP) e no Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e, ainda, coordenador do Núcleo de Pesquisa sobre Políticas de Memória (NUPPOME)4; 2) Celly Cook Inatomi, professora e pesquisadora colaboradora do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas (IFCH) da Unicamp e coordenadoraexecutiva do “Acervo Digital Cedec-Ceipoc” do Centro de Pesquisas sobre Cultura Contemporânea (Cedec) e do Centro de Estudos Internacionais e Política Contemporânea (Ceipoc)5; 3) Miriam Gonçalves, professora de Direito, advogada trabalhista e coordenadora do Museu da Democracia de Curitiba (PR)6. O responsável pelo debate foi o professor Andrei Koerner (Departamento de Ciência Política do IFCH/Unicamp e Acervo Digital Cedec-Ceipoc).
O quarto trabalho refere-se à contribuição de Lígia Barros de Freitas, da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG), Karen Arthur, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), e de Jean Filipe Ramos, também da UFJF, sobre o projeto “Regulação do Mercado de Trabalho”, apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). Essa pesquisa, que é parte do “Acervo Digital Cedec-Ceipoc”, centra suas atenções nas relações de trabalho do ponto de vista da afirmação dos direitos sociais desde a Constituinte de 1987-1988 e, igualmente, da sua desconstrução em curso desde a Reforma Trabalhista de 2017. Tal objeto explicita sua afinidade tanto com o tema da mesa-redonda, como com as atividades de intervenção e pesquisa do Instituto Declatra e o “Museu da Democracia”. Em conjunto, essa e as demais publicações documentam as contribuições dos respectivos projetos de pesquisa, tendo por característica comum destacar a relevância da memória e da resistência democrática na atualidade.
No caso da mesa-redonda, ela proporcionou um espaço de encontro e intercâmbio intelectual, onde foram compartilhadas experiências de pesquisas e de ação que contribuem para dar complexidade à compreensão sobre as implicações da situação crítica do presente.
A sua proposta tomou como ponto de partida a constatação da conjugação de múltiplas crises econômicas, sociais, ambientais e/ou políticas que perpassaram a política e a sociedade brasileira na última década, propondo-se a colocar em diálogo formas diversas de análise no campo da memória e, ainda, relacionar pesquisas sobre a situação atual da democracia e as tecnologias digitais. A despeito de ter algumas particularidades, tal cenário encontra consonância com dinâmicas em outros países e no plano internacional. Enquanto no Brasil se convencionou, em geral, situar a emergência dessa conjuntura crítica a partir dos protestos de junho de 2013, em outros países a identificação se deu com a crise financeira de 2007-2008, pelos ciclos de ações coletivas conhecidos como “Primavera Árabe” ou com a emergência de governos populistas na Europa Central e Oriental, no início da segunda década do século XXI. Diante de tal reflexão é possível afirmar que a situação atual parece ser distinta daquela do início dos anos 2000, em especial nos países democráticos.
As inovações das tecnologias digitais deram novo impulso às mudanças na organização do trabalho e nas formas de vida provocadas pelo neoliberalismo desde os anos 1980. No espaço público, cidadãos e cidadãs se informam de maneiras diversas, procurando alternativas às identidades políticas estabelecidas. Os inúmeros atores políticos e sociais (e.g., movimentos, lideranças e partidos) passaram a incorporar em seus repertórios o uso intenso das tecnologias digitais, que são mobilizadas de modo a disseminar agendas, ativar suas bases, articular ações, resultando em dispersão das modalidades de comunicação política. Essas novas formas, fluídas, ágeis e descentralizadas, possuem estratégias, lógicas e formas de ação inovadoras, que escapam aos esquemas de regulação existentes (Vasques e Baptista, 2025). Nesse quadro, articulações políticas antissistema que promovem pautas identitárias, nacionalistas e/ou de extrema-direita têm se fortalecido , tornando-se incontornáveis. De modo aparentemente paradoxal, as críticas às instituições associam-se ao acirramento das disputas sobre decisões governamentais, debates parlamentares e processos judiciais. É assim que, diante da alta polarização, demandas populares progressistas enfrentam forças conservadoras em diferentes arenas (Mendonça e Rodrigues, 2022). Ambas se articulam e agem num ambiente híbrido, constituído a partir do entrelaçamento de interações nos espaços físicos e virtuais, assumindo formas mais ou menos institucionalizadas que agem de modo tático para perseguir seus objetivos (Koerner e Vasques, 2024b).
O processo político institucional passou a ser percebido como um meio limitado para gerar decisões válidas e consensos amplos. Observa-se a saturação das suas formas pela multiplicação de estratégias de enfrentamentos e cristalização das forças políticas em posições fixas. Ou seja, a premissa da “soma-zero” passou a servir para táticas de batalha que são concebidas como se a próxima jogada da disputa política fosse a derradeira. E essa tem sido a base de um terreno fértil para a reflexão e o debate crítico. Diagnósticos que abarcam desde a ruptura e decadência dos regimes democráticos até a emergência de novos atores políticos com lógicas e formas de ação distintas, além das questões colocadas pelo avanço digital (Nobre, 2022), vêm sendo formulados. Para alguns, este período parece marcar o fim de uma era e o ingresso em um ciclo político global que difere do anterior ao ser caracterizado por tendências autoritárias. Contudo, e à medida que o tempo avança, testemunha-se uma diversidade de processos, dinâmicas e desfechos nos diferentes países. Alguns líderes populistas mantêm-se no poder, enquanto outros são derrotados; movimentos antissistema enfraquecem ou se mantêm ativos; regimes políticos experimentam mudanças substanciais ou resistem à transformação. Estes eventos explicitam a mutabilidade das situações críticas contemporâneas à medida em que elas são experienciadas. Persiste, portanto, um sentimento generalizado de incerteza e instabilidade em relação ao tempo presente, muitas vezes dificultando a estruturação de horizontes de expectativas em relação ao futuro (Koerner, Troiano e Freitas, 2024).
Diante de um presente que se estende de modo crítico e com desdobramentos incertos, a proposta da mesa-redonda que inspirou esta edição dos Cadernos Cedec foi formulada a partir de uma dupla constatação. A primeira delas é que a instabilidade política e as incertezas quanto à continuidade da democracia, associadas às múltiplas crises experimentadas na atualidade, configuram uma situação de média a longa duração que tem implicações para as formas de pesquisa e reflexão intelectual sobre a política e a sociedade brasileira. A segunda é que as tecnologias digitais proporcionam instrumentos e abrem espaços para promover outras articulações entre pesquisa acadêmica, formação e difusão, inclusive experimentações dessas tecnologias para a produção de conhecimento (Koerner e Vasques, 2024). Assim, o escopo central da proposta foi localizado na interseção entre as incertezas da situação atual e as possibilidades de uso crítico das tecnologias digitais. Sob esse prisma, o digital opera como um objeto de estudo, como influência profunda nas técnicas e fontes de pesquisa e, ainda, como recurso para a difusão de informações e intervenção no debate público. Nesse quadro, torna-se imperativo fomentar discussões abrangentes e multifacetadas a respeito dos desafios que envolvem o pensamento sobre democracia, Constituição e sociedade em suas relações com as tecnologias digitais.
Os grupos e instituições indicados para compor a mesa-redonda têm buscado registrar e preservar, em meio digital, experiências individuais e coletivas do cotidiano que se coadunam na interpretação da realidade atual. Com a ocasião de sua reunião, eles compuseram um mosaico que se destacou não só pela interdisciplinaridade acadêmica (Ciência Política, Sociologia e Direito), como também pela pluralidade de temas (Constituição, democracia, experiências de vida, memórias da ditadura e justiça de transição), de suportes (acervos digitais, repositório, instituição física) e de metodologias (histórias de vida, experiências de pesquisa, documentos e imagens).
O objetivo da atividade, desse modo, foi que essa heterogeneidade se traduzisse em um diálogo crítico sobre essas questões, assim como dos resultados, efeitos e obstáculos de tais abordagens. Ademais, buscou-se, ainda, explorar as potencialidades e os desdobramentos dos trabalhos desenvolvidos nos respectivos grupos de pesquisa aos quais os/as participantes estavam associados e ensaiar as possibilidades de combinação e/ou conjugação de abordagens distintas. Ao incluir pesquisadores que refletem sobre teoria, pesquisa e novas tecnologias, a mesa-redonda visou promover uma interdisciplinaridade fundamental para a compreensão mais ampla e aprofundada dos temas em discussão e introduzir novos elementos para o debate acerca dos significados de democracias, suas crises e da sua relação com o digital.
E esse intuito também está refletido nesta edição dos Cadernos Cedec, ao aglutinar pesquisadores/as que trabalham sobre a memória sob diferentes ângulos, que exploram as relações entre tecnologias digitais e experiência intelectual, pessoal, política e que buscam novas abordagens e enfoques. Os textos registram possibilidades de combinação e/ou conjugação das distintas abordagens. E, assim como a proposta da mesa-redonda, os textos deste número formulam novas questões ou buscam perspectivas, objetos, referências teórico-metodológicas , de modo a esclarecer, provocar, suscitar diagnósticos, explicações, reflexões críticas sobre o presente.
Os artigos desta publicação descrevem o perfil, propósito e formas de implementação dos projetos. Eles tratam da memória de violações da ditadura militar, das lutas e eventos pela democratização e as implicações da situação política crítica que experimentada no país na última década. Ainda, esses textos trabalham momentos históricos sucessivos e eventos/situações que têm significados políticos distintos – e mesmo opostos – do ponto de vista da democracia. Eles possuem pontos compartilhados e são complementares sob muitos aspectos. Em comum, é expresso o engajamento com a democracia e os direitos humanos numa concepção social ampla de sua prática e experiência. Os textos valorizam a memória, a história, as trajetórias de sujeitos na construção de vínculos que dão sustentação às instituições e aos governos democráticos. Portanto, têm como base pesquisas que não se fazem desvinculadas da intervenção política, mas, pelo contrário, estão entrelaçadas a isso desde a formulação dos problemas de pesquisa até as formas de divulgação, passando pelos modos variados de produção do conhecimento. Rigor não deve ser entendido como sinônimo de insulamento, esoterismo, indiferença com o público, pois o conhecimento que assim se faz é pensado para ser comunicado, transformado, replicado de inúmeras maneiras pelos sujeitos que a ele tenham acesso. Com desenhos distintos, os projetos aqui apresentados valorizam o uso crítico de tecnologias digitais, apropriando-se delas e aproveitando-as no que permitem fortalecer a consciência política e o engajamento de cidadãos e cidadãs.
Entre si, porém, eles apresentam diferenças, a começar pela sua escala. O “Museu da Democracia” é um projeto amplo, de longa duração, contando com recursos de fontes variadas e composto por especialistas de formações distintas, com uma equipe mais numerosa. Já o NUPPOME e o “Acervo Digital” são pesquisas acadêmicas, financiadas por agências públicas de fomento e contam com a participação de pesquisadores/as, sobretudo, de Ciências Sociais.
O “Museu da Democracia” é um projeto de intervenção urbana no centro da cidade de Curitiba, onde ocorreram eventos importantes relacionados à ditadura militar no Brasil e à luta pela democratização, bem como a ofensiva contra a democracia da última década. O seu edifício, localização, design e outros elementos conferem forte caráter simbólico ao projeto, que será um marco tanto na identidade da cidade quanto no país. Ele pretende provocar esse efeito também por se constituir em um espaço aberto que visa se integrar à circulação local. O projeto adota uma concepção museográfica voltada a proporcionar às pessoas visitantes a experiência dos eventos que lhes são apresentados na forma de textos, sons e imagens. Ao trabalhar desse modo com as lutas pela democratização do ponto de vista de atores e suas experiências, propiciará não só o conhecimento e memória dos eventos constituintes da democracia brasileira desde os anos 1980, mas também a percepção e a vivência de que a construção de uma sociedade mais justa é possível e factível pela nossa ação coletiva (Vanzin, 2025).
Por sua vez, o NUPPOME produz arquivos e análises em torno de um tema definido, o que lhe dá o caráter de uma pesquisa que se constrói, aprofunda e consolida ao longo do tempo. Ele tem localização clara e tece parcerias e outros vínculos com congêneres no Brasil e no exterior, de modo a ampliar sua capacidade de vocalizar as demandas para a responsabilização pelas violações da ditadura militar, as reparações e a verdade. Sua estratégia de comunicação e intervenção tem diversas formas e suportes, de modo a alcançar públicos diversificados, tanto no perfil social quanto em termos de espaços e regiões do Brasil e países estrangeiros (Gallo, 2025). Já o “Acervo Digital” parte de uma questão aberta – os efeitos da situação crítica atual para o modo de trabalho de pesquisadores/ as – mas com um modo de implementação delimitado: a realização de entrevistas e a produção de produtos específicos a partir delas, como textos e vídeos, bem como materiais de apoio. Ao abordar a trajetória das pessoas entrevistadas, trata de temas de interesse dos dois outros projetos, quais sejam: a repressão política e a construção da democracia. Suas formas de intervenção pública são também mais delimitadas, na medida em que promove a divulgação do seu endereço eletrônico e a participação em eventos públicos, principalmente acadêmicos (Inatomi, Vasques e Koerner, 2025).
O Projeto “Regulação do Mercado de Trabalho” também faz parte do “Acervo Digital Cedec-Ceipoc”. Por meio de entrevistas e dos materiais produzidos a partir delas, busca estimular a realização de análises críticas sobre os acontecimentos políticos dos últimos anos, particularmente após o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, suas implicações para o Direito do Trabalho e, mais amplamente, para a democracia constitucional. Na mesma linha do “Acervo Digital”, a iniciativa visa, ainda, compreender de que maneira esses eventos impactaram as pesquisas acadêmicas, que passaram a enfrentar a erosão de referenciais teóricos até então estáveis, contribuindo para a emergência de abordagens e diagnósticos alternativos.
Por fim, e de maneira geral, os textos desta edição envolvem pesquisas interdisciplinares, difusão de conhecimento e o uso de tecnologias digitais. De maneiras distintas, mas convergentes, eles contribuem para o conhecimento e formação para a cidadania e contra a disseminação de fake news, discursos de ódio, violência e intolerância promovidos por neoconservadores e a extremadireita. Ao documentar as intervenções apresentadas no último encontro da Anpocs e incluir um artigo sobre o Projeto “Regulação do Mercado Trabalho”, este número traz para um público mais amplo algumas das possibilidades de atuação no campo da memória, da reflexão e da ação política. São iniciativas que proporcionam apoios informados ao compromisso com a defesa da democracia constitucional no Brasil.
Referências bibliográficas:
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KOERNER, A.; TROIANO, M.; FREITAS, L. B. de. A Democracia Constitucional em questão: política, direito e história no tempo presente. Revista Tempo e Argumento, v. 16, n. 41, p. e0104, 2024. DOI: 10.5965/2175180316412024e0104. Disponível em: https://revistas.udesc.br/ index.php/tempo/article/view/2175180316412024e0104.
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KOERNER, A.; VASQUES, P. H. Da Crise Política À Crítica Da Atualidade: a democracia constitucional no tempo presente. Lua Nova, n. 123, p. e123017ak, 2024b. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/a/PpkwV75Hm7R63ggVgxLws5G/?lang=pt
MENDONÇA, R. F.; DOMINGUES, L. B. Protestos contemporâneos e a crise da democracia. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 37, p. e246424, 2022. Disponível em: https://www.scielo. br/j/rbcpol/a/fh7HVMWfMVgz95W5tDGmtHk/
NOBRE, M. Limites da democracia: de junho de 2013 ao governo Bolsonaro. São Paulo: Todavia, 2022.
VANZIN, K. Um sonho adiado? Os desafios para a instalação do Museu da Democracia em Curitiba. Cadernos Cedec, n. 141, 2025.
VASQUES, P. H.; OLIVEIRA, L. B. de. Dossiê (Des)regulações do digital na Democracia constitucional. Revista Mediações, no prelo.
* Este texto não reflete necessariamente as opiniões do Boletim Lua Nova ou do CEDEC. Gosta do nosso trabalho? Apoie o Boletim Lua Nova!
- Professora Adjunta na Universidade Federal Fluminense (UFF) na área de Ciência Política e pesquisadora associada do Cedec. ↩︎
- Pós-doutorando junto ao Depto. de Ciência Política-IFCH/Unicamp, pesquisador do Ceipoc-IFCH/Unicamp e pesquisador associado do Cedec. ↩︎
- Professor Associado do Depto. de Ciência Política-IFCH/Unicamp, coordenador do Ceipoc-IFCH/Unicamp e pesquisador associado do Cedec. ↩︎
- Acesse em: https://wp.ufpel.edu.br/nuppome/apresentacao/. ↩︎
- Acesse em: https://acervodigital.cedec.org.br/. ↩︎
- Acesse em: https://ideclatra.com.br/. ↩︎



