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Início > Genocídio em Gaza

“ESCUDO DE ABRAÃO”: As Relações Especiais  EUA-ISRAEL no Redesenho das Alianças no Oriente Médio 

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Isabela Agostinelli[1]

Shajar Goldwaser[2]

27 de agosto de 2025

***

O Boletim Lua Nova republica o artigo de Isabela Agostinelli e Shajar Goldwaser, originalmente publicado no Informe Opeu em 5 de agosto de 2025. Agradecemos a autorização de reprodução do texto.

***

No dia 26 de junho de 2025, Tel Aviv amanheceu com um outdoor com a seguinte mensagem: “A ‘Aliança de Abraão’: é tempo para um novo Oriente Médio”. Na imagem, Donald Trump aparece centralizado e, ao seu redor, estão figuras como o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu; o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman; e até mesmo Abu Mohammad al-Julani, também conhecido como Ahmed al-Sharaa, novo chefe de Estado da Síria, após a queda de Bashar al-Assad, em dezembro de 2024. Líder do Hay’at Tahrir al-Sham (HTS), al-Julani chegou a ser considerado terrorista e procurado pelos Estados Unidos em 2017.

O outdoor foi divulgado dias depois da escalada de tensões entre Israel e Irã, com envolvimento direto dos Estados Unidos. Em 13 de junho, Israel bombardeou instalações nucleares iranianas, argumentando se tratar de uma guerra preventiva ou de um ataque defensivo — algo não aprovado pelo Direito Internacional da guerra. Na mesma ocasião, Israel assassinou militares e cientistas nucleares iranianos. Em seguida, o Irã enviou mísseis ao território israelense, causando destruição parcial de edifícios e resultando em mortes de civis israelenses.

Os ataques mútuos continuaram até o dia 22 do mesmo mês, quando os Estados Unidos entraram diretamente na guerra e bombardearam instalações nucleares do Irã nas regiões de Fordow, Natanz e Isfahan. O Irã reagiu, atacando uma base militar estadunidense no Qatar, no dia 23, evento que abriu margem para o envolvimento direto das monarquias do Golfo nas tensões regionais do Oriente Médio. Contudo, horas depois do ataque iraniano, Trump publicou em suas redes sociais que um cessar-fogo havia sido acordado entre Irã, Israel e Estados Unidos, dando fim ao que ele chamou de “Guerra dos 12 dias”.

Inicialmente, não houve confirmação do cessar-fogo por parte de Israel e do Irã, o que adicionou mais uma camada de incerteza sobre os desdobramentos das tensões. De qualquer maneira, os eventos das últimas semanas no Oriente Médio revelaram que a política externa dos EUA para a região permanece indecisa, resultado das próprias divergências internas do país, inclusive dentro da base de apoio de Trump, o movimento Make America Great Again (MAGA).

A divulgação do “Escudo de Abraão”, tendo Trump centralizado na imagem, indica a continuidade de um projeto desenvolvido em seu primeiro governo e que ele tenta retomar no segundo mandato: a aproximação entre seus aliados regionais. De um lado, Israel, cujas relações especiais com os EUA se aprofundam cada vez mais; de outro, as monarquias árabes do Golfo, consideradas “moderadas” e importantes fontes de recursos energéticos para os americanos. Israel e as monarquias do Golfo, ricas em petróleo, são os dois pilares de sustentação da primazia dos Estados Unidos no Oriente Médio.

O que é o Escudo de Abraão?

A proposta do Escudo de Abraão (Abraham Shield) vem da “Coalizão para Segurança Regional” — um conjunto de organizações, think tanks e figuras de renome na política, na academia e nas forças armadas israelenses. Visa a construir uma posição política, na qual Israel possa liderar essa grande aliança militar regional para combater o Irã e seus proxies, assim como para unir a região envolta dos Acordos de Abraão e para promover uma maior integração econômica e tecnológica.

Mediados por Trump em 2020, os Acordos de Abraão normalizaram as relações diplomáticas entre Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrein, duas monarquias do Golfo. Em 2021, Marrocos e Sudão se juntaram aos acordos. Em geral, a normalização diz respeito menos a acordos de paz e mais à consolidação das relações comerciais e da cooperação tecnológica e de segurança entre os signatários. Nessas relações, a Questão Palestina foi completamente desconsiderada, não mais sendo tratada como um empecilho para a tão desejada ordem regional.

Em seu site oficial, a primeira página da proposta exibe a frase: “Com a crise, vem a oportunidade: uma nova ordem regional no Oriente Médio”. As imagens de capa fazem referência aos acordos de paz, mediados pelos Estados Unidos, entre Israel e Egito (1979) e Israel e Jordânia (1994), bem como os Acordos de Abraão (2020 e 2021). Também há fotografias de Trump em negociação com bin Salam, príncipe herdeiro da Arábia Saudita, grande foco dos Acordos de Abraão.

Fonte: Captura de tela do site https://abrahamshield.org/en/

No mesmo dia de divulgação do outdoor, o enviado dos EUA ao Oriente Médio, Steve Witkoff, declarou em entrevista à rede CNBC, que mais países árabes estariam dispostos a integrar os Acordos de Abraão. Witkoff afirmou que os acordos continuam sendo um dos objetivos centrais da política externa do governo Trump, assim como fora em seu primeiro mandato. Nesse sentido, o presidente norte-americano já mostrou sua intenção de reforçar o acordo, em sua visita aos países do Golfo Pérsico em maio de 2025, dizendo que “seria um sonho” que a Arábia Saudita decidisse fazer parte.

Um fato emblemático da viagem de Trump à região, em maio de 2025, foi a conversa com o novo presidente sírio, Abu Mohammad al-Julani, durante a qual lhe propôs normalizar as relações com Israel. Trump também anunciou que levantaria as sanções ao país, após décadas, o que foi recebido com enorme entusiasmo pelos empresários e lideranças políticas do Golfo. O apoio dos EUA ao novo governo na Síria e sua integração neste novo arranjo regional fazem parte desta nova aliança. Não à toa al-Julani aparece no outdoor referido acima.

Uma janela de oportunidades?

Israel parece estar aproveitando esse momento para consolidar sua superioridade militar e colocar em prática sua visão do Oriente Médio: uma em que Israel garante os seus interesses e os dos EUA na região, ao se articular com as monarquias do Golfo e ao isolar cada vez mais o Irã.

Porém, esta aliança tem um preço já deixado explícito pela Arábia Saudita. Até o momento, sua condição inegociável para integrar os Acordos de Abraão, é a criação de um Estado palestino. O grande dilema de Benjamin Netanyahu é como dar uma solução a este impasse entre a contínua expulsão dos palestinos, tanto de Gaza quanto da Cisjordânia, e a necessidade de forjar esta aliança regional. Nesta “janela de oportunidade”, como anunciado pelo Qatar, a forte interferência de Trump que contribuiu para o cessar-fogo com o Irã, levaria, nas palavras do presidente norte-americano, a esse mesmo desfecho também na Faixa de Gaza.

Analisando as propostas, é notável a intenção de aprofundar os Acordos de Abraão e transformá-los em um modelo de integração regional com foco em segurança. Em 25 de julho de 2024, em discurso ao Congresso dos EUA, Netanyahu chegou a vislumbrar uma “Aliança de Abraão”, que, segundo ele, seria uma extensão natural dos acordos homônimos.

Três aspectos chamam a atenção no projeto do “Escudo de Abraão”. Primeiro, a visão de uma nova Síria como um Estado-tampão entre o Irã e seus aliados não-estatais (Hamas e Hezbollah) no Líbano, Jordânia e Cisjordânia. Isso se daria pela manutenção de presença militar israelense no território sírio, e pela aproximação e coordenação de atividades com a Turquia.

Um segundo ponto é acelerar a normalização das relações com a Arábia Saudita, e sua subsequente entrada na aliança, o que abriria margem para a consolidação do arranjo regional e para megaprojetos de infraestrutura e criaria uma zona econômica especial.

Por último, o projeto prevê uma “separação” dos palestinos, mas não a criação de um Estado independente. Isso viria com o que eles denominam de “de-hamasificação”. Nesta proposta, Israel manteria seu “direito” de intervir em países vizinhos para combater o que eles denominam de terrorismo.

Talvez a pergunta que ainda falte responder seja: por que este projeto, que por enquanto não passa de um sitena web e de um outdoor nas ruas de Tel Aviv, é tão importante assim?

Sua importância está menos no peso político dos seus membros, que é bastante relevante, e mais no caráter de suas ideias, que condizem com o projeto desenhado desde o primeiro governo Trump de uma nova estrutura hegemônica no Oriente Médio, baseada na aliança de Israel e dos países do Golfo contra o Irã.

Essa nova ordem regional poderia ser vista como uma maneira de os EUA garantirem o acesso ao petróleo aos mercados árabes sem a necessidade de despender enormes contingentes militares, como ocorreu nas ocupações do Afeganistão (2001-2021) e do Iraque (2003-2011), e nas diversas bases militares que ainda mantém na região. Esta é uma proposta que poderia dialogar como seus apoiadores.

O programa America First, pelo qual o novo presidente norte-americano foi eleito, prevê a redução de intervenções estadunidenses em conflitos ao redor do globo. Então, mesmo que ainda não esteja clara a capacidade deste grupo de interferir na política interna de Israel, suas ideias têm respaldo no projeto de política externa do governo Trump para a região.

Pode-se imaginar que o recente bombardeio estadunidense às instalações nucleares iranianas, no contexto da “Guerra dos 12 Dias” entre Israel e Irã, entre em choque com as políticas propostas por Trump. Mas, é possível, também, avaliar o contrário. Enquanto Israel fez o que o chanceler alemão, Friedrich Merz, chamou de “trabalho sujo”, os estadunidenses intervieram com um único ataque preciso e definitivo, usando armamento de alta tecnologia e capacidade destrutiva. Nas palavras de Trump, esse ataque dos EUA pôde trazer um fim ao conflito, assim como as bombas de Hiroshima e Nagasaki.

Esses últimos acontecimentos revelam a existência de um modelo de relações EUA-Israel, em que os israelenses servem de “bucha de canhão”, conforme argumenta Bruno Huberman, enquanto os EUA apenas se envolvem quando a vitória é garantida, e os riscos de obter perdas, muito baixo.

Gaza, Irã, Israel, monarquias do Golfo… Qual será a nova ordem regional?

Assim como os Acordos e a “Aliança” de Abraão, o Escudo de Abraão também se articula como uma coalizão anti-Irã. Um dos seis pontos apresentados no plano é “Implementar um ‘Plano de Bloqueio’ contra o Irã e impedir sua nuclearização”. Há também uma narrativa de que “os ataques [do Hamas] de 7 de outubro faziam parte de um plano iraniano mais amplo” e que, desde então, “Israel tem enfrentado sete frentes diferentes que compõem o ‘anel de fogo’ iraniano”. Ademais, a Coalizão para a Segurança Regional afirma que “o Irã transformou Gaza em ‘Hamastão’, o sul do Líbano em ‘Hezbollahstão’, construiu milícias no Iraque e na Síria, e fortaleceu os Houthis no Iêmen”.

Diante deste cenário, seria responsabilidade de Israel, que se consolidou como um grande poderio militar na região, transformar essa força militar em um “ponto de virada político”. Isso seria possível por meio da tática apresentada como quarto ponto do plano do Escudo de Abraão: “Aprofundar a ‘Coalizão Regional Moderada’, retomar a normalização acelerada com a Arábia Saudita e expandir os ‘Acordos de Abraão’”.

O site do “Escudo de Abraão” inclusive refaz uma capa da revista The Economist, publicada em 23 de março de 2024, que indicava que Israel estaria sozinho diante das críticas recebidas por conta do genocídio em Gaza. Para a Coalizão para Segurança Regional, Israel não está sozinho. Ao seu lado estão Estados Unidos e União Europeia, mas também alguns países árabes, notadamente os signatários dos Acordos de Abraão e a Arábia Saudita.

Coalition for Regional Security - The Abraham Shield PlanFonte: Abrahamshield.org

Apesar das críticas e condenações diplomáticas, Israel segue impune por seus atos em Gaza, contando com o respaldo irrestrito dos Estados Unidos. Até o dia 5 de agosto de 2025, já foram contabilizados mais de 61 mil palestinos mortos, mais de 111 mil feridos, mais de 14 mil desparecidos, além de 92% das casas parcial ou totalmente destruídas. Na prática, os palestinos permanecem isolados e sem representação nos processos diplomáticos que redesenham a região. Não por acaso, na imagem principal do site do Escudo de Abraão — que celebra acordos mediados pelos EUA no Oriente Médio —, não há qualquer menção ou figura relacionada aos Acordos de Oslo (1993), processo de paz entre israelenses e palestinos mediado pelos EUA.

No momento em que Gaza ocupa o centro das atenções internacionais, a Questão Palestina continua sendo um elemento-chave para a estabilidade regional. Contudo, o que seria uma “ordem regional estável” ainda está em disputa. O recente envolvimento dos Estados Unidos no conflito entre Israel e Irã expôs um novo flanco da instabilidade regional e revelou que o principal vetor de desestabilização não é o Irã, como tradicionalmente alegado, mas sim Israel, que desencadeou os principais focos de tensão atuais: Gaza, Cisjordânia, Líbano, Síria, Iêmen e Irã.

De qualquer maneira, o Escudo de Abraão aparece como uma tentativa de consolidar a hegemonia dos EUA no Oriente Médio e fortalecer suas alianças com seus dois pilares estratégicos na região: Israel e as monarquias do Golfo. Resta saber como o Irã reagirá à atual conjuntura. É fundamental acompanhar os desdobramentos das negociações nucleares entre EUA e Irã, bem como as decisões que os países do Golfo tomarão diante deste novo arranjo. É provável que o Irã buscará se aproximar de seus vizinhos árabes do Golfo, uma vez que suas boas relações comerciais com China e Rússia — grandes potências que poderiam ser algum contraponto à primazia dos EUA no Oriente Médio — não se traduziram em apoio militar e político ao Irã.

* Este texto não reflete necessariamente as opiniões do Boletim Lua Nova ou do CEDEC. Gosta do nosso trabalho? Apoie o Boletim Lua Nova! 


[1] Doutora em Relações Internacionais pelo PPGRI San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP), pesquisadora do INCT-INEU e do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) da PUC-SP. Contato: isagostinellis@gmail.com.

[2] Mestrando em Relações Internacionais no Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (UNESP, UNICAMP, PUC-SP), pesquisador do INCT-INEU e do GECI PUC-SP. Contato: shajar.golwaser@unesp.br.

Revista Lua Nova nº 120 - 2023

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