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Início > Debating American Primacy in the Middle East

O Lugar dos EUA no Oriente Médio sob Debate: reflexões sobre o dossiê Debating American Primacy in the Middle East

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João Fernando Finazzi[1]

Karime Cheaito[2]

Rodrigo Amaral[3]

Isabela Agostinelli[4]

Clara Westin[5]

Victoria Ferreira[6]

12 de setembro de 2025

***

Esta Série Especial do Boletim Lua Nova publicará, ao longo dos próximos meses, reflexões de pesquisadoras e pesquisadores do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI/PUC-SP), desenvolvidas no 1º semestre de 2025 a partir de um ciclo de leituras e debates em torno de Debating American Primacy in the Middle East, organizado pelo Project on Middle East Political Science (POMEPS) e pelo Mershon Center for International Security Studies, da The Ohio State University.

Os textos que seguem convidam ao diálogo sobre a centralidade do genocídio em Gaza nas dinâmicas de poder no Oriente Médio e sobre como os acontecimentos desde 7 de outubro de 2023 evidenciam as múltiplas contradições da hegemonia dos Estados Unidos na ordem regional.

***

A história do Oriente Médio está profundamente entrelaçada com a história das rivalidades entre as grandes potências. Desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), os Estados Unidos da América (EUA) estabeleceram seu domínio sobre a região por meio da criação de redes de dependência e alianças com elites árabes locais, apesar da oposição de movimentos contra-hegemônicos, caracterizados por agendas anti-EUA e anti-Israel. No século XXI, as intervenções da “Guerra ao Terror” fortaleceram esses movimentos e criaram oportunidades para que outras potências, como a China e a Rússia, expandissem sua influência, especialmente após as revoltas árabes iniciadas em 2011. O papel da China como mediadora do retorno das relações diplomáticas entre Irã e Arábia Saudita e a cooperação militar entre Irã e Rússia exemplificam essa dinâmica. Embora a Questão Palestina esteja, em diferentes graus, entrelaçada com a história do Oriente Médio desde o século XX, o genocídio em Gaza iniciado em 7 de outubro de 2023 recolocou a Palestina no epicentro da política global e regional. Este evento não apenas expôs profundas fissuras nas normas e instituições internacionais, como acelerou mudanças estruturais que já estavam em curso na Ordem Internacional Liberal (OIL).

Instigados por essa conjuntura, o Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI/PUC-SP)[7] realizou durante o 1º semestre de 2025 um ciclo de leituras e debates a partir da publicação Debating American Primacy in the Middle East, organizado pelo Project on Middle East Political Science (POMEPS) e Mershon Center for International Security Studies, da Universidade de Ohio. Com o objetivo de contribuir com os debates em andamento, a publicação citada reúne doze curtos ensaios que avaliam e discutem, sob diferentes perspectivas, a primazia dos EUA no Oriente Médio. Tendo como marco histórico o 7 de outubro de 2023, as análises observam como o genocídio em Gaza e o apoio estadunidense a Israel tem desafiado a autoridade do país na região, inclusive entre seus históricos aliados. Para isso, os trabalhos mobilizam conceitos como ordem, hegemonia, unipolaridade e legitimidade, e possibilitam diferentes questionamentos sobre os aspectos morais e estratégicos do predomínio estadunidense no Oriente Médio. Quem se beneficia com a instabilidade ou estabilidade regional? Quem é alvo das consequências da sua manutenção? Quais os espaços de disputa que afetam a presença estadunidense na região?

Para além de uma preocupação crescente em relação à diversificação de parcerias que seus aliados médio-orientais têm estabelecido e uma presença econômica e política da China e da Rússia cada vez mais notória, os EUA percebem que sua autoridade ideológica, que se fundamenta nos princípios da Ordem Internacional Liberal (OIL), tem sido questionada. A OIL, que corresponde ao bloco histórico estabelecido ao fim da Segunda Guerra Mundial, ancorado nos Estados Unidos e na União Europeia, estaria operando como um instrumento capaz de mobilizar coalizões em torno de objetivos dos EUA no Oriente Médio e em outras regiões do mundo. Esse instrumento também estaria sendo utilizado para desmobilizar e deslegitimar aqueles que atuam contra os seus interesses. Regras e normas dificilmente restringem a ação de Estados poderosos, como o genocídio em Gaza nos demonstra. Nesse caso – e outros em que os EUA violaram as regras e normas da OIL – observamos uma aproximação da linguagem da “exceção”. Paradoxalmente, desse modo, se viola essa ordem em nome da manutenção da ordem.

Precisaria, no entanto, um verdadeiro hegemon realizar tantas intervenções para impor sua vontade? Neste Especial em parceria com o Boletim Lua Nova, propomos apresentar brevemente reflexões e discussões realizadas pelos pesquisadores do GECI ao longo deste ciclo. Trata-se de um esforço coletivo de contribuir com debates mais prementes a partir dos desdobramentos da conjuntura recente da política internacional no Oriente Médio com foco na atuação dos EUA e seu papel regional e internacional. Se podemos considerar o genocídio em Gaza como ponto de partida e inflexão para analisar os desdobramentos de processos que estava em curso há mais de uma década, resta saber se as relações entre os EUA e o Oriente Médio no período que se segue ao 7 de outubro apresentam mudanças ou continuidades frente estes padrões preexistentes. Esta é uma das questões centrais que intrigam os autores deste dossiê e permearam os debates do grupo.

Em sua contribuição, Isabela Agostinelli destaca a contradição fundamental entre a chamada “estabilidade regional” sob a égide dos EUA e a dependência da manutenção de conflitos locais e regionais e alianças assimétricas para que ela se realize, notadamente no que diz respeito às “relações especiais” entre EUA e Israel. Os conflitos e a adaptabilidade das alianças fluidas entre atores regionais estatais e não-estatais apontam para os limites da primazia dos Estados Unidos que, embora ainda significativa na esfera militar, se vê desafiada em outras esferas.

Na mesma linha, Karime Cheaito e Rodrigo Amaral argumentam que, embora os EUA permaneçam sendo uma potência militar inconteste no mundo e no Oriente Médio, o uso do conceito de hegemonia, no seu sentido gramsciano, significa também se atentar para os aspectos econômico e consensual (ou legitimador) da dominação. E neste aspecto, os autores destacam que os EUA têm encontrado diversos desafios, como a aproximação econômica de China e Rússia da região, e o enfraquecimento das bases ideológicas da hegemonia estadunidense a partir do genocídio em Gaza e o fracasso da ordem liberal internacional.

De modo complementar, João Finazzi, Clara Westin e Victoria Ferreira argumentam que as grandes corporações ligadas à guerra constituíram-se em atores cruciais para a realização da política de segurança dos EUA para a região, uma vez que estas servem para manter a capacidade bélica e de alta tecnologia estadunidense. Por sua vez, a manutenção das “guerras eternas” locais e regionais por parte dos EUA e aliados proporcionam uma alta lucratividade para estas corporações, notadamente as empresas militares privadas.

Os textos que compõem este Especial que será publicado ao longo das próximas semanas, são resultados de leitura e reflexão conjunta no GECI PUC-SP, convidam ao diálogo sobre a centralidade do genocídio em Gaza nas dinâmicas de poder no Oriente Médio, e como os eventos desde 7 de outubro de 2023 apontam para as diversas contradições da hegemonia – cada vez mais contestada – dos Estados Unidos na ordem regional.

Boa leitura!


[1] Professor substituto no Instituto de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Uberlândia, pesquisador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre Estados Unidos (INCT-INEU), do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) da PUC-SP e do Núcleo de Pesquisa em Paz, Segurança Internacional e Estudos Estratégicos (NUPSIEE) da UFU. Contato: jffinazzi@yahoo.com.br.

[2]Doutoranda em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP); pesquisadora do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI/PUC-SP) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-INEU). E-mail: karime.cheaito@unesp.br

[3] Professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP). Doutor em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP); pesquisador do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI/PUC-SP) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre os Estados Unidos (INCT-INEU). E-mail: radamaral@pucsp.br

[4] Professora de Relações Internacionais na Fecap, pesquisadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Estudos sobre Estados Unidos (INCT-INEU) e do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI) da PUC-SP. Contato: isagostinellis@gmail.com.

[5]Mestranda em Relações Internacionais pelo Programa de Pós-Graduação San Tiago Dantas (UNESP/UNICAMP/PUC-SP). Integrante do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI), da PUC-SP. Contato: clarameleiro@gmail.com.

[6] Estudante de Relações Internacionais na PUC-SP. Integrante do Grupo de Estudos sobre Conflitos Internacionais (GECI), da PUC-SP. Contato: victoriasfgferreira@gmail.com.

[7] Grupo de pesquisa criado em 2015, coordenado pelo Prof. Dr. Reginaldo Nasser (PUC-SP). O grupo é composto de pesquisadores desde o estágio inicial, estudantes de graduação, até pesquisadores doutores, sobretudo na área de Relações Internacionais. O grupo é vinculado ao Programa San Tiago Dantas de Pós-Graduação em Relações Internacionais (UNESP/UNICAMP/PUC-SP), ao Mestrado Profissional em Governança Global e Formulação de Políticas Internacionais da PUC-SP e ao Curso de Graduação em Relações Internacionais da PUC-SP.

Fonte imagética: Pavilhão dos EUA na Expo 2020 em Dubai. Disponível em: https://unsplash.com/pt-br/fotografias/os-estados-unidos-da-america-sinal-em-frente-a-um-edificio-212mZzooxtk

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