Renato Beschizza Valentin[1]
O presente texto consiste numa série de comentários acerca de um artigo de minha autoria, intitulado O que os “arquivos do imperialismo” nos ensinam sobre o fenômeno da deserção de atletas cubanos durante a Guerra Fria[2], publicado recentemente pela Revista Lua Nova[3] e incluído no acervo digital da Assembleia Legislativa de Minas Gerais[4]. Nesse artigo, há uma reconstrução histórica do fenômeno da deserção de atletas cubanos durante a Guerra Fria, com base em documentos outrora secretos do governo dos Estados Unidos que se encontram à disposição nos acervos digitais da Central Intelligence Agency (CIA) e dos National Archives.
O referido artigo apresenta uma parcela dos resultados obtidos por meio de uma pesquisa em nível de doutorado e ainda em andamento, intitulada História das políticas públicas de esporte em Cuba (1959-1980). Trata-se de uma pesquisa que tem por objeto as ações, iniciativas e medidas implementadas pelo Estado cubano no âmbito do esporte durante as duas primeiras décadas após a revolução de 1959. Entretanto, a consulta aos documentos do governo norte-americano não estava prevista entre os pormenores metodológicos quando da formulação do projeto de pesquisa, isto é, quando a pesquisa nem bem havia começado.
Por meio do presente texto, procurei contar como foi a experiência de consultar fontes documentais que não estavam nos planos iniciais deste pesquisador, mas que possibilitaram-me a escrituração de um artigo que trouxe à tona algumas descobertas e revelações acerca do fenômeno da deserção de atletas cubanos durante a Guerra Fria. Convido o leitor ou leitora a prosseguir com a leitura, de modo a compartilhar essa experiência investigativa junto aos “arquivos do imperialismo”.
I
Como vinha dizendo, a consulta aos documentos do governo dos Estados Unidos não foi uma alternativa metodológica cogitada desde o início da pesquisa; pelo contrário, foi uma alternativa metodológica que surgiu em decorrência de uma série de limitações e obstáculos que se colocaram à pesquisa durante a pandemia de Covid-19, entre os anos de 2020 e 2021. Inicialmente, cogitei a consulta junto a fontes escritas localizadas em Havana, tais como leis, resoluções e publicações cubanas relativas ao esporte. Todavia, a partir de março de 2020, quando começava a me preparar para o trabalho de campo em Cuba, o alastramento do coronavírus forçou os governos do mundo inteiro a fecharem os aeroportos dos seus respectivos países. O fechamento dos aeroportos e de outros espaços perdurou por quase dois anos e resultou numa paralisação quase absoluta da pesquisa científica no Brasil. A pandemia de Covid-19 afetou particularmente a pesquisa histórica devido ao fechamento de acervos, arquivos, bibliotecas, museus e demais espaços onde os historiadores se locupletam de dados e evidências a respeito dos fatos históricos que constituem os seus respectivos objetos de pesquisa. Não foi diferente no caso da minha pesquisa, uma vez que, durante quase dois anos, fiquei impedido de viajar para Cuba e consultar os documentos e publicações que eu tanto necessitava para compreender as políticas públicas de esporte em Cuba pós-revolução.
Diante da impossibilidade de consultar as fontes previstas no projeto de pesquisa, intensifiquei a pesquisa junto à internet. Em algum momento, efetuei uma busca no Google pelo nome de Jorge García Bango, que foi diretor-geral de esportes em Cuba entre janeiro de 1967 e março de 1980, tendo sido o dirigente cubano que permaneceu mais tempo à frente do Instituto Nacional de Deportes, Educación Física y Recreación (INDER)[5]. Em meio aos resultados obtidos na busca pelo nome do ex-diretor, encontrei o link de acesso para um documento dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, à disposição no site oficial dos Arquivos Nacionais do governo norte-americano. Verifiquei o que se tratava e descobri que o documento era datado de setembro de 1965 e continha o informe de um agente da CIA que havia entrado em contato com um esportista cubano em Madri que, por sua vez, era informante da CIA e afirmava estar particularmente animado pela possibilidade de induzir a deserção de peloteros cubanos que iriam disputar algumas partidas de beisebol na Espanha em outubro de 1965 (Valentin, 2023, p. 107-108). A julgar pelo teor do documento, além de induzir a deserção dos peloteros, a CIA tinha planos de recrutar Jorge García Bango durante a passagem dos cubanos pela Espanha (Valentin, 2023, p. 108).
O documento da CIA de setembro de 1965 me despertou de imediato para a possibilidade de que houvesse outros documentos parecidos à disposição do internauta. Não demorou muito até que eu chegasse ao acervo digital da CIA, onde é possível efetuar buscas de documentos com base em palavras-chave. Foi a partir de então que iniciei a minha experiência junto aos “arquivos do imperialismo”, mediante a tradução e a análise de documentos oficiais do governo dos Estados Unidos que permaneceram em sigilo durante décadas. Tais documentos me proporcionaram uma série de descobertas que comprovam a presença de agentes a serviço da CIA nas competições esportivas com o duplo objetivo de prejudicar o desempenho dos atletas cubanos e de induzir a deserção de membros da delegação cubana no exterior. Igualmente, a consulta aos documentos de inteligência dos Estados Unidos constituiu uma inovação metodológica que me permitiu dizer coisas que não haviam sido ditas pelos que me antecederam nos estudos em história do esporte cubano.
II
Um dos méritos do artigo foi ter comprovado, com base em evidências documentais, a existência de uma vinculação entre a Unión Deportiva de Cuba Libre (UDCL) e a CIA. A participação da CIA na organização da UDCL é uma das principais descobertas que o artigo apresenta (Valentin, 2023, p. 105-106). Em agosto de 1962, durante os Jogos Centro-Americanos de Kingston, cerca de dez membros da delegação cubana decidiram não regressar ao país e alguns deles fundaram a UDCL. Os membros da UDCL estiveram presentes nos Jogos Centro-Americanos de Kingston (1962), nos Jogos Ibero-Americanos de Madri (1962), nos Jogos Pan-Americanos de São Paulo (1963) e nos Jogos Centro-Americanos de San Juan (1966) (Valentin, 2023, p. 105-106, 108-110). Ademais, a UDCL mobilizou-se em prol do boicote de Cuba do Campeonato Mundial de Beisebol Amador (1965), na Colômbia (Valentin, 2023, p. 107). Com base na documentação da CIA, tomei a peito a tarefa de descrever e analisar uma espécie de contrarrevolução esportiva em Cuba, que, conforme a pesquisa está indicando, formou-se entre os anos de 1959 e 1962.
Em Cuba, os grupos, segmentos e indivíduos mais refratários e antagônicos em relação ao governo revolucionário apresentaram diferentes tipos de reação: alguns optaram por deixar o país desde os primeiros anos após a revolução de 1959; outros decidiram aceitar silenciosamente o curso dos fatos e se acomodaram à nova realidade; outros ainda procuraram se organizar – inclusive com o apoio da CIA – para derrubar o novo governo. A expropriação de clubes e praias, o fim da segregação racial nos espaços esportivos e recreativos, a proibição da luta livre, a suspensão das licenças comerciais e da promotaje no interior do boxe profissional, o fechamento de casas de aposta, a abolição do esporte profissional, o intercâmbio esportivo com o bloco socialista e a progressiva estatização do campo esportivo em Cuba contrariaram interesses e desejos de indivíduos que, desde então, passaram a aspirar pela restauração da situação anterior à revolução, o que não seria possível sem a derrocada do governo revolucionário.
Formou-se dentro do esporte cubano uma espécie de contrarrevolução, isto é, um movimento organizado de pessoas não apenas contrárias aos revolucionários no poder, mas também dispostas a derrubá-los do poder. A formação de uma contrarrevolução esportiva em Cuba desembocou nos acontecimentos relativos à estadia da delegação cubana em Kingston por ocasião dos Jogos Centro-Americanos de 1962.
Na literatura acadêmica, a UDCL aparece descrita como uma organização cubano-americana radicada em Miami e fundamentalmente dedicada à propaganda anticastrista no mundo dos esportes (Reejhsinghani, 2009, p. 324; Rider, 2009, p. 74). Vejamos a citação abaixo, onde consta o conteúdo de um panfleto da UDCL publicado no ano de 1963:
A Cuba Vermelha está dirigindo uma campanha para destruir os princípios fundamentais da Democracia… As delegações esportivas de Cuba comunista não participam dos eventos com espírito esportivo. São instrumentos políticos que aproveitam essas oportunidades para introduzir na juventude deste Hemisfério e do resto do Mundo Livre a filosofia comunista que oprime todos os direitos humanos. Eles tentam transformar a pura e limpa atividade dos esportes em uma farsa para servir aos interesses políticos da União Soviética. Para denunciar estes fatos e alertar todos os atletas e outros esportistas contra a subversão exportada de Cuba comunista, imprimimos este panfleto para sua distribuição entre organizações e atletas do Mundo Livre. Queremos ajudá-los a não sofrer as humilhações e horrores do comunismo, que o nosso país agora sofre (UDCL apud RIDER, 2009, p. 74, tradução minha).
Tais descobertas e análises a respeito da UDCL remetem ao conceito de contrarrevolução. Com base nos documentos da CIA, foi possível lançar uma luz sobre as maneiras de pensar e de agir que fundamentam aquilo que Decouflé (1970, p. 114) chamou de “projeto contrarrevolucionário”, que não se resume ao uso da violência, abrangendo também o uso de meios pacíficos, como a produção e a distribuição de literatura voltada para a propaganda e o recrutamento. A contrarrevolução se dá pela violência e pela persuasão (Decouflé, 1970, p. 123). No caso do esporte cubano, a contrarrevolução agiu por meios violentos e não-violentos, sobretudo em função das competições internacionais. Décadas mais tarde, ao se recordarem de tais competições no exterior, os esportistas cubanos recordar-se-iam também das provocações, das agressões, da propaganda anticomunista e das tentativas de recrutamento e suborno que geravam um “clima” de tensão e nervosismo entre os membros da delegação cubana, especialmente entre os esportistas, que eram objeto de uma verdadeira guerra psicológica enquanto competiam:
Eso fue en los Centroamericanos de Jamaica, en 1962, donde tuve una actuación discreta […]. Pero lo más terrible fue la presión con que se jugó aquella serie. En la misma entrada del estadio, por ejemplo, había una puerta con un cartel invitando a los que quisieran exiliarse. Me acuerdo también que en el primer juego, contra Puerto Rico, se formó una bronca en las graderías que por poco hay hasta muertos (Manuel Alarcón apud PADURA & ARCE, 2014, p. 21).
Mis tres viajes fueron verdaderamente históricos: Jamaica, Brasil y, sobre todo, San Juan. Eran campeonatos muy tensos, por la calidad y el clima político. Recuerdo que en Puerto Rico hicieron tremenda campaña para comprar a muchos de nosotros. Habían distribuido libros con los récords de cada uno y a mí me hicieron varias ofertas, una de ellas de treinta mil pesos para jugar con el Pittsburg y hasta publicaron en un periódico que yo había firmado por cincuenta mil. Pero no se quedó nadie del equipo (Aquino Abreu apud PADURA & ARCE, 2014, p. 71).
No próximo tópico, farei alguns comentários de caráter introdutório acerca de três competições internacionais que foram abordadas em meu artigo: os Jogos Centro-Americanos de Kingston (1962) e de San Juan (1966) e os Jogos Pan-Americanos de Cali (1971).
III
Os primeiros registros históricos de um movimento organizado (ainda que sem êxito) no sentido de impedir a participação de Cuba numa competição esportiva datam do início de maio de 1962, quando havia uma polêmica em torno da concessão dos vistos para a entrada dos atletas cubanos em território jamaicano (Sotomayor, 2020, p. 176-177). Esse movimento foi insuflado, em grande medida, pela comunidade de quase 10 mil cubanos que haviam migrado para a Jamaica entre 1959 e 1962, 97% dos quais estava de passagem para os Estados Unidos (Sotomayor, 2020, p. 189). Entretanto, a polêmica internacional em torno da participação cubana já estava acesa desde abril de 1962 (Rider, 2009, p. 71-72). A presença da delegação cubana em Kingston foi finalmente assentida após uma reunião de 15 horas e meia realizada em Kingston, nos dias 15 e 16 de maio de 1962, entre membros da comissão organizadora dos Jogos e representantes de organismos esportivos nacionais e internacionais (Rider, 2009, p. 72-73). Segundo Slack (1982, p. 38), os Jogos Centro-Americanos de 1962 foram a primeira experiência “vitoriosa” dos cubanos em competições olímpicas após a revolução, uma vez que, entre 1959 e 1961, Cuba não apresentou bons resultados nos Jogos Pan-Americanos de Chicago (1959) e nas Olimpíadas de Roma (1960). Outrossim, pela primeira vez os esportistas e treinadores cubanos foram alvo da ação de grupos contrarrevolucionários no exterior.
À semelhança do que ocorrera quatro anos antes, a participação cubana nos Jogos Centro-Americanos de San Juan (1966) seria motivo de polêmica internacional, uma vez que os organizadores da competição eram favoráveis ao boicote de Cuba, e o governo dos Estados Unidos – que controlava diretamente a política externa de Porto Rico, inclusive a emissão de vistos para turistas – recusava-se a conceder os vistos de entrada para os cubanos (Bambirra, 1983, p. 96). O navio Cerro Pelado foi escolhido para a viagem (Slack, 1982, p. 38). Ao aproximar-se de San Juan, mas ainda em águas internacionais, um avião norte-americano atirou para dentro do Cerro Pelado um tubo plástico contendo uma mensagem assinada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, avisando que a entrada do navio cubano em Porto Rico estava proibida e que o próprio navio seria objeto de confisco caso adentrasse as três milhas náuticas que cravavam o limite das águas territoriais de San Juan (Sotomayor, 2020, p. 197). Na véspera da abertura dos Jogos Centro-Americanos de San Juan, o Cerro Pelado foi ancorado no limite das águas internacionais e, nesse mesmo dia, a tripulação a bordo do navio cubano realizou uma assembleia e ratificou a Declaración de Cerro Pelado, na qual os membros da delegação cubana se comprometeram, entre outras coisas, a defender o Cerro Pelado com as suas próprias vidas (Sotomayor, 2020, p. 197). Uma vez que as autoridades norte-americanas aceitaram a presença dos atletas cubanos, mas proibiram a entrada do Cerro Pelado, os atletas cubanos tiveram que ser transportados até Porto Rico através de botes vindos de San Juan (Bambirra, 1983, p. 96-97; Sotomayor, 2020, p. 200, 203). A epopeia esportiva cubana a bordo do Cerro Pelado rendeu inspiração para o documentário cubano intitulado Cerro Pelado[6].
Após a viagem de ida a bordo do Cerro Pelado, e depois de transportados os membros da delegação cubana para terra-firme, começaria outra história: a da estadia dos cubanos em um país que possuía mais de 18 mil exilados cubanos (Sotomayor, 2020, p. 181). Os membros da delegação cubana foram hostilizados durante toda a competição (Slack, 1982, p. 38; Bambirra, 1983, p. 97). De acordo com Sotomayor (2020, p. 206-208), as ações dos grupos anticastristas durante os Jogos Centro-Americanos de 1966 incluíram campanha de rádio e televisão, panfletagem, suborno e agressão (física e verbal). O ex-diretor do INDER José Llanusa afirmou à época ter sofrido dois atentados com armas de fogo em San Juan (Sotomayor, 2020, p. 208). Em um documento do governo norte-americano, encontrei o registro do depoimento de um cubano-americano que, a pedido da CIA, tentou se aproximar de dois membros da delegação cubana com o objetivo de recrutá-los (Valentin, 2023, p. 109-110). Não é por acaso que Sotomayor (2020, p. 195) denominou os Jogos Centro-Americanos de 1966 como “Los Juegos Fríos de 1966”.
Por fim, o meu mais novo artigo traz consigo algumas descobertas e análises sobre os Jogos Pan-Americanos de Cali (1971), que foram pontilhados por incidentes envolvendo a delegação cubana e o contexto da Guerra Fria. Na abertura do evento, os membros da delegação cubana atiraram boinas vermelhas para o público nas arquibancadas (Slack, 1982, p. 39). James Culhane, um ginasta estadunidense, foi espancado por alguns atletas cubanos, que acusaram-no de tentar retirar a bandeira cubana, o que já havia ocorrido em competições anteriores (Slack, 1982, p. 39). Um atleta cubano foi encontrado morto, vítima de uma queda no interior da Vila Olímpica, o que motivou rumores se a morte teria sido causada por assassinato, suicídio ou acidente (Slack, 1982, p. 39). Mediante a consulta aos “arquivos do imperialismo”, descobri que a CIA e o Senado norte-americano se movimentaram conjuntamente com o objetivo de encontrar e recrutar os sete atletas cubanos que haviam desertado em Cali, que seriam chamados a depor somente depois que estivessem sob o controle do governo dos Estados Unidos (Valentin, 2023, p. 118). A discussão em torno do documento analisado remete à questão da veracidade dos testemunhos históricos e levanta um olhar de suspeita sobre os depoimentos de exilados cubanos que se dedicaram à propaganda anticastrista.
* Este texto não representa necessariamente a opinião do Boletim Lua Nova ou do CEDEC.
Referências bibliográficas
BAMBIRRA, Vânia. Cuba: 20 anos de cultura. São Paulo: Hucitec, 1983.
DECOUFLÉ, André. Sociologia das revoluções. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970.
PADURA, Leonardo; ARCE, Raúl. El alma en el terreno: estrellas del béisbol. Havana: Ediciones Extramuros, 2014.
REEJHSINGHANI, Anju Nandlal. For blood or for glory: a history of Cuban boxing, 1898-1962. Tese (Doutorado) – Faculty of the Graduate School, University of Texas, Austin, 2009.
RIDER, Toby. From resistance to Revolution: the struggle for control of the Cuban Olympic Committee (1953-1964). Olympika XVIII, p. 57-98, 2009.
SLACK, Trevor. Cuba’s political involvement in sport since the socialist revolution. Journal of Sport and Social Issues, v. 6, n.2, p. 35-45, 1982.
SOTOMAYOR, Antonio. La colonia soberana: deportes olímpicos, identidad nacional y política internacional en Puerto Rico. Buenos Aires: CLACSO, 2020.
VALENTIN, Renato Beschizza. O que os “arquivos do imperialismo” nos ensinam sobre o fenômeno da deserção de atletas cubanos durante a Guerra Fria. Lua Nova, São Paulo, n. 118, p. 101-128, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-101128/118.
[1] Doutorando em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Apoio: CAPES. E-mail: orenatobeschizza@gmail.com.
[2] Disponível em: https://doi.org/10.1590/0102-101128/118.
[3] Disponível em: https://www.scielo.br/j/ln/i/2023.n118/.
[4] Disponível em: https://dspace.almg.gov.br/handle/11037/48851.
[5] O INDER foi criado em fevereiro de 1961 e, desde então, possui status ministerial para tratar da gestão dos esportes em Cuba.
[6] O documentário Cerro Pelado encontra-se disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UN-GOamxLOI.
Fonte Imagética: 5 de Septiembre. El triunfo doble del Cerro Pelado. 10 jun. 2017. Disponível em: <http://www.5septiembre.cu/el-triunfo-doble-del-cerro-pelado>. Acesso em: 16 jun. 2023.