O que torna uma decisão legítima? Um argumento contra as teorias da última palavra

Por Renato Francisquini. Nos últimos anos, o regime democrático tem sido desafiado de inúmeras maneiras. Em países onde, até há pouco tempo, ela parecia consolidada, a democracia sofre toda sorte de retrocessos e descontinuidades. Embora o fenômeno tenha se tornado mais evidente em governos como os de Donald Trump, Viktor Orbán e Jair Bolsonaro, não é de hoje que as instituições políticas são alvo de ataques por movimentos políticos e da desconfiança de uma parte da sociedade.

Transição sitiada

Por Natália Mello
As eleições de 2020 nos Estados Unidos foram repetidamente chamadas de “a life changing election” (uma eleição transformadora da vida). A julgar pela mobilização recorde de eleitores nas últimas eleições não parece exagero supor que estava na mesa opções que teriam impactos profundos.

Covid-19 no Brasil e nos EUA e a normalização da barbárie

Por Rafael R. Ioris
Uma nova versão de coronavírus (Covid-19), que vem se disseminando ao redor do mundo nos últimos meses, tem forçado novos arranjos produtivos, políticos e culturais como talvez somente tenha ocorrido ao final da Segunda Guerra Mundial

A relevância da América Latina na administração Trump: discurso e realidade

Por Luis Fernando Ayerbe
No ensaio intervencionista trumpiano, contrapontos entre discurso e realidade demarcam os alcances das relações com a América Latina. Retóricas inflamadas em tons de Guerra Fria pretendem erigir inimigos e ameaças, sem a correspondente disposição de recursos para o exercício da política externa, que se pretende compensar com a convocação de aliados dispostos a assumir os custos de incerto protagonismo.

A Política Imigratória da Administração Trump. Quais bárbaros nos portões?

Por Neusa Maria Pereira Bojikian
A campanha presidencial de Donald Trump amparou-se fortemente na questão imigratória. Em 2015, sem meias palavras, o então candidato republicano associou os imigrantes a criminosos violentos como estupradores e terroristas. Trump imprimiu como sua marca de campanha a promessa de construir um grande muro na fronteira entre Estados Unidos e México, obra a ser supostamente custeada pelo país hispano-americano.